O ano era 2009 e após deixar a Nike, o Flamengo acertou com a Olympikus, fornecedora de material esportivo brasileira que acenou com uma proposta de R$ 21 milhões por ano. Na época, era a maior quantia da história do futebol brasileiro: “Nenhum clube tem um contrato como esse”, garantiu Ricardo Hinrichsen, então diretor executivo de marketing do Fla. Entretanto, anos depois, o cenário mudou.
Em dezembro de 2012, ainda na gestão de Patrícia Amorim, o Flamengo pagou a multa de R$ 3 milhões e acertou com a Adidas. A Olympikus ainda permaneceu até o fim do Carioca de 2013. Nesses quase quatro anos, a fornecedora viveu grandes momentos no Flamengo, conseguindo até ampliar seu alcance e patrocinando Cruzeiro e outros três clubes argentinos: Lanús, Racing e Argentino Júniors. Mas sua saída do Fla foi dura.
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Assim que rescindiu com o Flamengo, a Olympikus no mesmo ano deixou o Racing e o Lanús. Na temporada seguinte, o acordo com o Cruzeiro também se encerrou. Atualmente, a empresa não patrocina nenhuma equipe. A última foi justamente a Raposa, no ano de 2014.
A ‘pequena Era Olympikus’ no futebol teve Flamengo e outros três clubes
Flamengo: chegou em 2009 e saiu em 2013.
Cruzeiro: chegou em 2012 e saiu em 2014.
Lanús-ARG: chegou em 2009 e saiu em 2013.
Racing-ARG: chegou em 2010 e saiu em 2013.
Argentinos Juniors-ARG: chegou em 2011 e saiu em 2012.
Além da Olympikus, marcas como Penalty, Volt, Topper, Lupo, Numer, Kanxa e Pulse desapareceram do cenário. Muitos clubes do Brasil estão apostando na marca própria e acabaram afundando ainda mais as empresas citadas acima.
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