Uma famosa estrofe do samba-enredo da Estácio é muito lembrada em um período que movimenta a Nação: a janela de transferências. Isso quando o Flamengo contrata alguém que a torcida não aprova. Mesmo com a divergência, muitos rubro-negros deixam claro que se “vestiu rubro-negro, não em para ninguém”, ou seja, tem que apoiar.
Por outro lado, tem alguns jogadores que nem precisam dessa paródia para contar com o apoio do torcedor. Afinal, muitos chegam com altas expectativas e ganham o imediato apoio da Nação. Alguns até têm até direito à celebração e recepção acalorada no aeroporto. Contudo, em alguns casos, a festa se repete em outro momento: na saída.
Por isso, o Mundo Rubro Negro preparou uma lista com os 11 jogadores que chegaram ao Flamengo com os expectativa de se tornar craque, mas não renderam o esperado, ou até podem ter jogado bem durante um tempo ou tido alguns lampejos, mas o saldo final foi negativo. Afinal, como diria aquele português, “não importa como começa e sim como termina”.
Ronaldinho Gaúcho
Da euforia à decepção. Apresentado diante de 20 mil torcedores na Gávea, Ronaldinho Gaúcho chegou ao Flamengo em 2011 com a esperança de retomar os títulos na Gávea. “Nação Rubro-Negra, estou fechado com vocês. Agora eu sou Mengão”, disse o craque em sua apresentação.
Com um mosaico na estreia, Ronaldinho engrenou logo um título Carioca invicto em sua primeira temporada na Gávea. O ano de 2011 foi o auge do Gaúcho no Flamengo. O histórico 5 a 4 da Vila Belmiro, o famoso “estão deixando a gente sonhar” motivaram os rubros-negro. No entanto, o sonho se tornou um pesadelo.
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O começo do fim foi ainda no Brasileiro de 2011, quando o time engrenou uma má fase e teve que se contentar com uma vaga na Libertadores. No ano seguinte, começaram os rumores de desentendimento do craque com o técnico Vanderlei Luxemburgo. Ninguém comprovou essa história, mas fato é que o treinador deixou o Rubro-Negro.
Não tardou muito para Ronaldinho também sair pelas portas da Gávea. Mas foi pelas portas dos fundos. O clube não conseguia arcar com o salário milionário do Camisa 10, que por sua vez externava o descontentamento com a situação. O estopim para a ruptura foi quando Assis, seu irmão e empresário, entrou em uma loja do clube e pegou produtos sem pagar. Por quê? Porque o Flamengo tinha uma dívida com Ronaldinho.
Então, o jogador entrou na justiça e conseguiu a rescisão com o clube por falta de pagamento. O Flamengo oficializou sua saída em maio. Foram 74 jogos e 28 gols marcados do Gaúcho com o Manto. No entanto, em entrevista à ESPN nesta segunda-feira (25), Ronaldinho garante não ter mágoas do Flamengo.
“O Flamengo é maravilhoso. Na minha época era maravilhoso, hoje mais ainda. Um elenco maravilhoso, conquistando títulos importantes. O Flamengo é sempre maravilhoso, é nota mil”, afirmou.
Guerrero
Contratado em 2015, Guerrero chegou como primeiro reforço do Flamengo em um período de reestruturação financeira do clube. A música da Nação “Acabou o caô, o Guerrero chegou” demonstrava bem o sentimento da torcida.
No entanto, ao analisar toda a passagem pelo Ninho, o artilheiro não conseguiu corresponder às expectativas. Campeão da Libertadores e do Mundial pelo Corinthians, Guerrero conquistou somente um Carioca pelo Flamengo. Com o Manto, foram 43 gols em 155 jogos. Para se ter uma ideia, Gabigol conseguiu superar os tentos do peruano em apenas uma temporada no Ninho.
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Além disso, a saída de Guerrero também foi melancólica. Clube e jogador não chegaram a um acordo na renovação de contrato: o atacante exigia um vínculo de três anos para renovar, com as mesmas bases salariais atuais. Tudo isso enquanto o peruano estava suspenso dos gramados por punição por doping.
Conca
Craque do Brasileirão de 2010, Conca chegou ao Flamengo como uma excelente alternativa para compor elenco. Anunciado ainda em janeiro de 2017, o argentino tinha previsão de atuar somente no Brasileiro e na Libertadores devido à recuperação de cirurgia após uma grave ruptura do ligamento cruzado do joelho esquerdo.
”Conca só passa a receber bonificação do Flamengo a partir do minuto que estrear. Difícil fazer previsão da estreia, mas ele vem para o Brasileiro. Quem sabe em condições de estrear na fase de grupos da Libertadores”, disse o então vice de futebol, Flavio Godinho.
No entanto, o plano foi bem diferente do esperado. Conca disputou somente três partidas com o Manto, mas nenhuma delas como titular. Sendo assim, o argentino soma 27 minutos em campo pelo Flamengo, ou seja, nem um tempo inteiro. Em entrevista posteror, o jogador revelou uma mágoa em não ter ganho mais oportunidades.
“Eu me recuperei, estava me sentindo melhor, mas sempre falavam que precisava de mais alguma coisa fisicamente, mas fiquei bem e não fui aproveitado. Jogava sete minutos em um jogo, em outro apenas dez minutos. Eu falava: ‘Me dá 30 minutos, se eu for mal…’ […] Eu me sentia bem melhor nos treinos, mas a gente precisa jogar. Fiquei chateado, porque eu queria jogar uma vez, não dez jogos seguidos”.
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Entretanto, Conca garante não guardar arrependimento pela sua passagem no Ninho do Urubu. Pelo contrário, o argentino destaca muita gratidão ao Flamengo.
“Não me arrependo de ter ido para o Flamengo. Quando me machuquei, o Flamengo foi o único clube que abriu as portas para me recuperar. Na China, não tinha estrutura, porque o clube era novo, não tinha nada. Tive que conseguir um doutor para a cirurgia, um fisioterapeuta, tudo. Veio o Flamengo e me ofereceu isso”.
Denílson
Contratado por empréstimo vindo do Bétis, Denílson desembarcou na Gávea em julho de 2000 para a disputa da Copa João Havelange. Na Espanha, o ponta tinha o status de ter sido o jogador mais caro do mundo durante algumas temporadas. Entretanto, ele nunca correspondeu ao tíulo no Flamengo.
Denílson vestiu o Manto em 18 partidas e marcou apenas 4 gols. Chegou até a ser vaiado pela Nação. Em entrevista ao Flow Sport Club, Apesar de já ter acusado a diretoria da época em entrevistas anteriores, dessa vez se apontou como o principal responsável pelo fracasso na temporada.
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”Eu vim para o Flamengo e não consegui dar um chute. Jogava mal no Betis, que caiu para Série B. Venho pro Flamengo, Flamengo é visibilidade. Não dei um chute. Vim com a ‘desgrama’ da Espanha, estava mal lá e continuei aqui. O flamenguista tem a imagem de que não fiz nada e ele tem razão. O maior culpado sou eu. A gente se escora no presidente que não pagou, na gestão que não é boa. Eu entendi que o maior culpado fui eu. A imagem era minha, o talento era meu, e eu estava sendo criticado”, confessou Denílson.
Alex
Outro jogador que chegou para a disputa da Copa João Havelange de 2000 foi Alex. Um dos maiores craques injustiçados do futebol brasileiro também atuou pelo Flamengo. No entanto, o injustiçado aqui foi o torcedor, que não pôde ver o melhor do futebol de Alex com o Manto.
Com apenas três gols em 12 jogos, o craque concorda que teve uma passagem apagada pela Gávea. Em entrevista ao “Resenha de Primeira“, Alex listou uma série de problemas para aquele Flamengo “Galático” e ele mesmo não engrenar.
“Primeiro, eu fiquei 45 dias. Isso já resume tudo. O Flamengo tinha sérios problemas estruturais e eu encontro um grupo de muita qualidade individual, mas que ninguém queria nada. E quando eu digo que ninguém queria nada, eu também me incluo nisso porque eu poderia ter feito ‘N’ coisas diferentes e acabei não fazendo, entrei no ‘oba oba’ que existia naquele momento e aí o rendimento do time foi muito abaixo”, revelou.
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O jogador prosseguiu dizendo que nem mesmo ele conseguiu render o suficiente, como era a expectativa de todos. Mas, por outro lado, se mostrou grato de vestir o Manto, principalmente para conhecer a força do Rubro-Negro.
“A meu ver, naquele período ali, foi apenas bom e do restante muito abaixo. Eu, Denilson, Edilson… Então, estruturalmente era ruim. Mas para mim foi legal porque eu pude conhecer a força do Flamengo e imaginar o que seria o Flamengo organizado devido a força do seu torcedor, a força da sua marca”, finalizou.
Vampeta
“Eles fingem que me pagam, eu finjo que jogo.” A aspa de Vampeta é o que mais os torcedores se lembram da passagem do volante na Gávea. O jogador, na época com 27 anos, chegou sob status de peso de ouro.
A ponto do Rubro-Negro fazer a “pior troca do mundo”. O Flamengo cedeu à Inter de Milão o promissor Adriano e o atacante Reinaldo — repassado automaticamente para o Paris-Saint Germain — para contar com Vampeta.
Foram dezesseis jogos e apenas um gol em seis meses. Para piorar, Vampeta ganhou a fama de “sem raça” entre os rubros-negros devido às atuações com o Manto Sagrado. Anos mais tarde, o ex-jogador comentou sobre a famosa frase. Ele garante que a situação seria outra, caso a Diretoria rubro-negra pagasse o volante.
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“Deu o primeiro mês no Flamengo, não cantou nada. Segundo mês, não cantou nada. Terceiro mês, nada. Daí surgiu aquela frase: ‘vocês fingem que pagam, e eu finjo que jogo’. Eu rapidinho voltei para o Corinthians. Mas, se me pagassem, eu estaria no melhor lugar do mundo. O Rio de Janeiro, para mim, é muito melhor do que Paris”, declarou Vampeta.
Edmundo
Integrante do “pior ataque do mundo”, Edmundo chegou ao Flamengo em 1995, ano do centenário do clube, com status de craque do Palmeiras em 1993/94. Isso depois de contratar Romário, eleito melhor do mundo no ano anterior. Contudo, o trio de ataque — que ainda contava com Sávio — nunca atingiu as expectativas.
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O prefeito carioca à época, César Maia, recebeu Edmundo no aeroporto com a chave da cidade e um carro de bombeiros, que levou o jogador até a Gávea. A estreia foi em um amistoso contra o Guarani, em Cuiabá, e animou aos rubros-negros: um gol. A estreia oficial foi no Brasileiro, contra o Bragantino. Assim como na estreia “não oficial”, o camisa 7 deixou o dele na vitória por 2 a 1.
No entanto, os próximos meses não foram dos melhores com o Manto. Tanto que o momento mais marcante de Edmundo com o Manto foi talvez a icônica briga com Zandoná, na Supercopa dos Campeões de 95. Para aqueles que não associam o fato ao nome, segue a clássica imagem abaixo.
Pelo Flamengo, Edmundo fez 23 jogos e nove gols (incluindo amistosos). Após a aposentadoria, Edmundo se tornou comentarista do canal Fox Sports. Alguns comentários do ex-jogador repercutiram negativamente com flamenguistas.
Como comentarista, Edmundo gerou polêmica após a Nação vencer uma enquete de quem seria favorito para o Clássico dos Milhões. Ao ser questionado “onde estaria a torcida do Vasco”, o atacante respondeu: “Trabalhando”.
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Uma das últimas polêmicas do atacante foi opinar com relação ao incêndio do Ninho. Um pouco antes de deixar a Fox Sports, Edmundo classificou como “absurda” a reclamação dos flamenguistas após a torcida do Fluminense provocar com cânticos de “time assassino”.
“A torcida do Flamengo me chama de assassino toda vez que me vê. Aí, na semana passada, eles não puderam ser chamados de assassinos pela torcida do Fluminense”, disparou.
Sócrates
Craque dentro e fora de campo, Sócrates não conseguiu ser cirúrgico como um bom doutor no Flamengo. O jogador-doutor chegou ao Rio em 1985 para reeditar a dupla com Zico, da Copa de 1982. Ainda que o o Galinho estivesse em fase de recuperação da grave lesão de joelho causada pelo banguense Márcio Nunes.
“Sou um privilegiado. Primeiro, o Corinthians, agora, o Flamengo. Isso é tudo que um jogador pode ambicionar em sua carreira. Junto com Zico, formarei o melhor time do mundo”, disse Sócrates à revista “Placar” no desembarque no Rio.
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Recebido com fogos artifícios na Gávea, “Magrão” formou uma excelente dupla com Zico. Mas com um detalhe: só foi excelente fora de campo, conforme descreve o livro “Sócrates”, de Tom Cardoso: “Depois de receber Zico, meses antes, vindo de Udine, a torcida do Flamengo preparou-se para festejar a chegada de Sócrates. Cinco garrafas de cachaça foram providenciadas e o refrão, ao ritmo da bateria mirim da Mangueira, ensaiado: ‘Entornar é viver/Doutor, vou beber com você’. Sócrates desembarcou no Rio às sete horas da manhã do dia 13 de setembro de 1985. Dispensou os goles de cachaça, foi lacônico com os repórteres e aceitou de bate-pronto o convite de Zico, que o esperava no Galeão, para participar com os amigos de um sambão no Oba-Oba, a boate de Oswaldo Sargentelli”.
Em campo, a passagem foi melancólica. O dupla Doutor e Galinho estrearam pelo Flamengo em uma goleada de 4 a 1 sobre o Fluminense. Foi marcante (e que bom, porque foi a primeira e última). Problemas extra-campos, lesões e convocações encurtaram a passagem de Sócrates pelo Flamengo para 20 jogos e 5 gols.
Desmotivado, Sócrates abandonou o futebol para retomar a carreira de médico, mas anos mais tarde ensaiaria outro retorno ao futebol. Dessa vez, para o Santos. Magrão resumiu assim a decisão em deixar o Flamengo.
“Resolvi expor minhas muitas limitações físicas à comissão técnica. A resposta à minha honestidade foi ser afastado do time titular. Resisti a essa arbitrariedade por alguns jogos, sendo que sempre que entrava em campo conseguia melhorar o desempenho da equipe. Mas para tudo há limite, e na estreia do Carioca de 1987 decidi interpelar o treinador questionando o que ele entendia por justiça, Como não recebi resposta, resolvi naquele instante deixar o futebol. No dia seguinte, ao sair do campo de treinamento na Gávea, peguei a chuteira e a joguei na lixeira ao lado do gramado”, disse.
Garrincha
Não há como falar de futebol brasileiro sem citar o apelido de Manoel Francisco dos Santos. Flamenguista de berço, Garrincha realizou um dos maiores sonhos de sua vida no dia 21 de setembro de 1968. O dia em que assinou com o Rubro-Negro.
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Já com 35 anos, Garrincha estava longe de ser aquele jogador campeão da Copa do Mundo de 1962. Mesmo assim, ainda era Garrincha. O mesmo craque, ídolo do rival, habilidoso, driblador. Ma também era o mesmo homem com diversos problemas com bebidas que o assombraram nos últimos anos de carreira e de vida.
Garrincha estreou com o Manto em dezembro de 68. A partida foi contra o Vasco e com a presença ilustre de Pelé no Maracanã, mas o resultado foi indesejado: uma derrota para o rival. Contudo, nem o resultado desanimou Garrincha na saída do gramado:
“Vivi momentos de rara felicidade na minha vida de jogador. Não liguei às entradas violentas porque sempre fui marcado assim. O único que me marcava lealmente era o Jordan. Flamengo de coração e desde garotinho, só hoje tive o prazer de vestir a camisa rubro-negra e foi uma emoção quando entrei aplaudido pela grande torcida. Lamento que tenha torcido o tornozelo e que só tenha podido atuar um tempo, quando meu desejo era jogar os 90 minutos. Mas o importante era voltar e agora vou continuar”, afirmou Garrincha.
No entanto, além das bebidas e do sobrepeso, uma tragédia pessoal ajudou a encurtar a passagem de Mané pela Gávea. Um dia após seu 19º e último jogo com o Manto, Garrincha se envolveu em um acidente de carro quando retornava de Pau Grande, sua cidade natal. Dona Rosária, mãe de Elza Soares, e a filha adotiva Sara estavam no veículo. A sogra do ídolo veio a falecer e Garrincha jamais voltaria a vestir rubro-negro. Foram 19 jogos (sendo 14 amistosos) e 4 gols no Flamengo.
Borghi
“Ei, ei, ei, o Borghi é o nosso rei!” Foi assim que o argentino Claudio Borghi foi recepcionado pela Nação no aeroporto, em 1989. E ainda entrou em um ônibus de uma torcida organizada e rumou à Gávea, onde era apontado como um novo Maradona.
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Como se não bastasse, Borghi ainda era apontado como o substituto de Zico, que se aposentaria no fim daquele ano.“É ponta de lança, como Zico, mas goleador”, descreveu o jornal O Globo na época. Enquanto Zico coleciona 509 gols em 732 jogos disputados, Borghi teve somente 6 jogos com o Manto. Gols? Nenhum. O argentino é até hoje tido como uma das piores contratações da história do clube.
Carlos Eduardo
Com direito a receber a camisa 10 das mãos de Zico, Carlos Eduardo chegou ao Flamengo, vindo do Rubin Kazan, em 2013. Ou seja, durante o período de reconstrução financeira do clube. Mesmo com status de craque, o ex-camisa 10 nunca engrenou uma boa fase no Flamengo. Foram 24 jogos e somente 1 gol, mas justiça seja feita: um dos gols mais importantes da campanha do título da Copa do Brasil em 2013, contra o Crzueiro, na derrota por 2 a 1 no Mineirão.
A Nação guarda mágoa de uma declaração do meia após deixar o Mais Querido. Na ocasião, o jogador afirmou que “daqui a alguns anos, ninguém mais vai querer jogar lá”. No entanto, o jogador se arrepende do que disse. Carlos Eduardo concedeu entrevista ao jornalista Venê Casagrande e comentou sobre a famosa frase.
“Eu estava de cabeça quente, um pouco chateado com algumas coisas que estavam acontecendo na época. O Flamengo é um clube que eu aprendi a gostar e torcer. O Flamengo é uma potência no futebol, um dos maiores clubes do mundo. Peço desculpas por tudo que falei e me arrependo, com certeza. Peço desculpa ao Flamengo e aos torcedores, porque tenho um respeito muito grande”, revelou.