Pode durar um mês ou cem anos. O fato irremediável da vida é que vai acabar Mas o que importa não é o final…
Blog do Téo | Téo Benjamin – Twitter: @teofb
Todo relacionamento só tem dois finais possíveis: ou você termina, ou você morre. Pode durar um mês ou cem anos. O fato irremediável da vida é que vai acabar — seja quando alguém não quiser mais ou quando não estiver mais aqui. Mas o que importa não é o final…
Essa perspectiva pode parecer estranha ou até pessimista à primeira vista, mas levar essa consciência para a nossa vida é libertador. Permite que a gente entenda que o importante não é a chegada, mas o caminho. Permite que a gente viva o agora, desfrutando de cada momento.
Quando acaba — e sempre acaba —, fica para a eternidade aquilo que a gente viveu. É disso que a gente é feito. A vida não tem linha de chegada, não tem pole position ou recordista. Tem só um monte de caminhos para a gente andar junto.
Do mesmo autor: Arão como fator de equilíbrio do Flamengo
É sempre difícil dizer adeus. Ainda mais quando não acaba do jeito ou no momento que a gente gostaria. Mas uma relação vivida intensamente nos transforma, nos coloca em movimento. Quando acaba — e sempre acaba —, somos diferentes. Como não guardar uma profunda gratidão?
Vivemos nos últimos 12 meses coisas quase inimagináveis. A cada fim de jogo, uma enxurrada de sentimentos difíceis de explicar, talvez porque estivessem esquecidos, enterrados, talvez nunca acessados. Uma vontade de congelar o tempo… Cada um sabe como viveu esses momentos.
Jorge Jesus se vai, o Flamengo fica. Todos ficamos. Somos diferentes agora — acho que mais fortes. Não foi do jeito e nem no momento que gostaríamos, mas nada vai apagar o que vivemos juntos. Ninguém vai tirar de dentro tudo aquilo que sentimos. Essa jornada sempre será nossa!
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