O Flamengo concluiu a transferência de Thiago Maia para o Internacional no último dia 7. A novela demorou meses para chegar a um final feliz para todas as partes, que terminaram a negociação satisfeitos. Mas Thiago não foi o primeiro a trocar o Manto Sagrado pela camisa colorada.
O MRN selecionou sete jogadores que deixaram o Flamengo rumo ao Internacional para relembrar como foi o desempenho desses atletas em Porto Alegre. Vale destacar que empréstimos não entraram na lista, apenas transferências definitivas. Por isso, as saídas de Lê (2001) e Rodinei (2020-21), por exemplo, não foram citadas.
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Renê
Antes de Thiago Maia, Renê já havia decidido respirar novos ares e pôs fim em um ciclo de cinco anos na Gávea. Pelo Flamengo, o lateral fez 207 jogos entre 2017 e 2022, com seis gols marcados, e integrou o time campeão de Libertadores e Brasileirão (2x).
No Internacional há dois anos, Renê também tem números expressivos. É um dos titulares do time de Eduardo Coudet e está prestes a completar a marca de 100 partidas pelo clube. No entanto, ainda não conquistou títulos.
Guerrero
A passagem de Paolo Guerrero no Flamengo não foi nada feliz. O peruano chegou no Rio recheado de expectativas após sair do Corinthians com status de ídolo. Porém, não conseguiu repetir os feitos nos três anos que defendeu o Manto Sagrado, envolvido em várias polêmicas. Uma delas foi o doping, que tirou Guerrero dos gramados por mais de 100 dias. Em agosto de 2018, o contrato do atacante com o Fla chegou ao fim.
Paolo Guerrero repetiu o mesmo roteiro no Internacional. Chegou em Porto Alegre com altas expectativas, mas não correspondeu, principalmente em razão de problemas físicos. Ficou no time também por três anos, entre 2018 e 2021, e marcou 32 gols em 73 jogos. Atualmente, Guerrero está com 40 anos e sem clube.
Leandro Ávila
Leandro era capitão do Flamengo em uma das conquistas mais emblemáticas na história recente do clube. O volante fez parte do time que conquistou o tricampeonato carioca contra o Vasco em 1999, 2000 e 2001. Também foi campeão da inesquecível Copa Mercosul em 99, assim como da Copa dos Campeões, dois anos depois. Leandro Ávila tinha 156 jogos pelo Flamengo quando decidiu sair do clube para reforçar o Internacional.
Mas no colorado, o meia não conseguiu ter o mesmo sucesso. A passagem de Leandro foi apagada e durou apenas a temporada de 2002, conquistando um estadual. O volante passou por Al-Hilal e Marília antes de encerra sua carreira precocemente, aos 33 anos, por conta de um grave problema crônico no joelho.
Clemer
Assim como Leandro Ávila, Clemer também participou do tricampeonato Carioca, Copa Mercosul e Copa dos Campeões, na virada de século. O goleiro defendeu a meta rubro-negra entre 1997 e 2002, e só deixou o clube quando Júlio César tomou a titularidade. Foram 232 jogos pelo Flamengo.
No Internacional, Clemer fez história. Ficou por oito anos na equipe e se consagrou como o goleiro mais vitorioso pelo clube, com 11 taças. Clemer pendurou as chuteiras no Inter em 2010, já como ídolo dos gaúchos.
Branco
Branco fez parte do time de estrelas montado em 1995, ao lado de Romário e Edmundo. Acontece que a equipe não conseguiu alcançar as expectativas de torcedores e da mídia. Tanto é que a passagem de Branco foi rápida na Gávea, com nove gols em 36 jogos.
No segundo semestre de 1995, o Flamengo vendeu o lateral-esquerdo ao Internacional. Branco, que era craque da Seleção na época, também não vingou. Fez somente 15 jogos e acertou saída para a Europa. O tetracampeão mundial jogou ainda pelo Middlesbrough (ING), MetroStars (EUA), Mogi Mirim e Fluminense, onde encerrou carreira em 1998.
Tita
Cria do Flamengo, Tite estreou profissionalmente em 1977 e ficou na Gávea até 85. Nesse período, o craque conseguiu colocar seu nome na eternidade rubro-negra, participando dos principais títulos da história do clube, como o Mundial e a Libertadores de 1981.
Rompeu com o Mengão para jogar no Internacional, mas não foi vencedor por lá, apesar dos bons números (32 gols em 57 jogos). Dois anos depois, resolveu ir para o Vasco e chegou a retornar ao Flamengo em 1990, para sua segunda e última passagem pelo clube, desta vez, apagada. Tita encerrou carreira sete anos depois, após defender o Comunicaciones da Guatemala.
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