Revelado pelo Flamengo, Reinier foi para a Europa com apenas 18 anos. Considerado um dos melhores jogadores do mundo na geração 2002, o meia-atacante foi vendido ao Real Madrid, mas logo foi emprestado para o Borussia Dortmund, onde também não teve espaço. Dois anos depois, no Girona, Reinier tenta superar o passado na Alemanha.
Em cinco jogos com a camisa do seu novo time na La Liga, Reinier já fez um gol. É a mesma quantidade que conseguiu fazer em dois anos de Borussia Dortmund. Com poucas oportunidades na Alemanha, Reinier jogou apenas 39 jogos (3 como titular), marcou um gol e deu uma assistência.
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Mas em entrevista ao GE, o jogador revelado pelo Flamengo desabafou e disse que precisava sair do Dortmund:
“Eu só queria sair de lá. Quando deu um ano, percebi que não ia mudar e não era por mim, porque eu estava fazendo de tudo. Respeitava todas as pessoas que trabalhavam no clube. Estou com a consciência tranquila. É passado. Não tem muito o falar sobre. Torço muito para o Borussia e para meus amigos que estão lá tenham uma temporada maravilhosa, e segue a vida. Estou no Girona, estou feliz, estou bem.”
“Passaram dois anos que, para mim, foram perdidos e não vão voltar. Mas agora tenho que recomeçar dando a vida aqui no Girona”.
Reinier falou sobre o Flamengo e de seu amigo João Gomes
Perguntado sobre seu clube do coração, o Flamengo, Reinier falou que ainda acompanha o clube e sobre seus amigos no elenco:
“Acompanho bastante os jogos da tarde, né. Do Brasileiro. Jogo da Libertadores é mais difícil, fico sabendo na manhã do dia seguinte. É muito tarde, 2h45 daqui. Mas sempre falo, falo com o Rodinei. Nossa, ele é muita resenha, sempre falo com ele. Está voando, que continue assim. Diego Alves, Pedro, o Lázaro que veio para cá também, para o Almería. Com Joãozinho também, João Gomes. Falo com todo mundo, acompanho. Uma pena o horário em dia de Libertadores ser tão diferente. Mas sempre tento acompanhar o Flamengo”.
Reinier também falou sobre sua amizade com João Gomes, e disse que o volante irá brilhar no futebol europeu:
“Eu conheço o João desde os 11 anos. É uma grande pessoa, um grande jogador. Com certeza, se continuar assim desse jeito, trabalhando como trabalha, jogando com muita qualidade, ajudando os companheiros, tenho certeza de que vai vir para Europa brilhar em qualquer time que contratar. Estou muito feliz com a evolução dele, com tudo que vem vivendo. Meu pai era muito amigo do avô dele. Nossa família tem uma amizade muito grande, sou muito fã dele”.