Nesta quarta-feira (28), os fãs de futebol do Chile tiveram o maior confronto do país: Universidad Católica x Univerdad de Chile. Contudo, com poucos minutos jogados o clássico, que contou com o ex-jogador do Flamengo Isla em campo, precisou ser paralisado por um atentado.
O jogo aconteceu pelas quartas de finais da Copa Chile. Na partida de ida, a Universidad de Chile havia vencido por 1 a 0. Na volta, no Estádio San Carlos de Apoquino, casa do Universidad Católica, a equipe mandante saiu na frente logo aos cinco minutos do duelo, igualando o placar no agregado.
Entretanto, logo depois o jogo precisou ser paralisado. Isso porque torcedores da equipe de Isla jogaram bombas no gramado. Alguns objetos caíram bem próximos ao goleiro Martín Parra, de La U. O clube afirmou que o atleta teve um “trauma acústico severo” com o estrondo do explosivo e saiu de campo de ambulância e em estado de choque.
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Desse modo a partida, que estava paralisada, foi suspensa. Ainda não se sabe se haverá novo duelo. No entanto, o presidente da Universidad de Chile pediu grave punição à Universidad Católica.
“Tem que haver um antes e depois. Não pode ser que aqui se joguem uma bomba, se suspenda a partida e jogue dois dias de novo. Esse jogo tem que dar por acabado. Estamos jogando coisas muito importantes e a verdade é que nós esperamos que o jogo se dê por encerrado e se dê por ganhador a Universidad de Chile”, pontuou Michael Clark.
Três pessoas acabaram detidas pelo atentado no clássico chileno
Após o ocorrido, três pessoas acabaram detidas pela segurança, segundo imprensa local. A Federação Chilena divulgou nota condenando o episódio e afirmou que utilizará as imagens para fazer uma denúncia ao Tribunal de Disciplina da entidade.
A Universidad Católica também se posicionou em relação ao atentado ocorrido no clássico chileno. A equipe de Isla, ex-Flamengo, divulgou uma nota repudiando o ato criminoso e se solidarizando com o goleiro adversário.
“Estamos diante de um dia muito triste. Repudiamos energicamente o que ocorreu (…). Queremos nos solidarizar com o jogador de Universidad de Chile e sua família. Estamos diante de um ato criminoso e covarde que não tem dupla interpretação. Como instituição, estamos cansados de que esses tipos de pessoas se chamem de torcedores, já que não são e só prejudicam toda a instituição”, diz o comunicado.
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