O meio-campo Diego Ribas tem contrato com o Flamengo até dezembro. Sendo assim, já deixou claro em entrevista coletiva no Ninho do Urubu que não pretende permanecer como atleta do clube em 2023, avaliando uma possibilidade de aposentadoria e de se afastar do futebol. No entanto, surgiu forte um rumor de que no próximo ano, Ribas poderia assumir um cargo de gestão na diretoria.
Dessa forma, o assunto foi debatido entre os integrantes do programa Zona Rubro-Negra, no YouTube. De acordo com o comentarista Rafael Smith, Diego possui capacidade para exercer a função, por outro lado, não iniciando no Flamengo.
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”Acho Diego um cara super preparado. Acho que ele tem todas as características para ser dirigente, mas sou totalmente contra que seja do Flamengo (…) O Diego sendo dirigente, ele vai ter uma relação muito próxima com os jogadores. Isso de certa maneira ajuda, mas por outro lado, como você vai mudar processos dentro do clube que não são saudáveis, se você coloca como dirigente um jogador que faz parte desse ambiente que se deteriorou dentro do Flamengo? Mesmo que ele tenha toda a preparação, o Fla precisa consertar o que está errado”, disse Smith.
Relação de Diego com o Flamengo
”Ano passado, definimos que esse será meu ultimo ano. Por respeito ao clube, venho dizer que vou encerrar ao fim do contrato. O Flamengo me completa e é aqui que vou terminar”, anunciou Diego no dia 19 de julho deste ano, após marcar contra o Coritiba no Mané Garrincha.
Após isso, o camisa 10 sempre permaneceu no banco e entrou de forma esporádica na equipe do técnico Dorival Júnior. Todavia, o cenário nem sempre foi este.
Em 2016, Diego rescindiu com o Fenerbahçe e chegou ao Flamengo com status de astro. O meia foi recebido com grande festa no Aeroporto Santos Dumont e em seu primeiro jogo com a camisa rubro-negra, marcou de cabeça contra o Grêmio em Brasília.
Posteriormente, foi importante na campanha do Brasileiro de 2016, com o Fla ficando em terceiro lugar na tabela. Mas, no ano seguinte, após ter iniciado bem a temporada, se lesionou em março contra o Athletico-PR em jogo da Libertadores e desde então perdeu seu papel de protagonismo.
Mesmo afastado do papel de decisivo, fez parte das campanhas dos seguintes títulos: Carioca (2017, 2019, 2020 e 2021), Brasileirão (2019 e 2020), Supercopa do Brasil (2020 e 2021), Libertadores (2019) e Recopa Sul-Americana (2020).