Pode o momento mais vitorioso da história de um clube começar com uma derrota, uma espécie de marco zero? No caso do Flamengo, que dominou o futebol carioca e brasileiro entre 1978 e 1983, pode-se afirmar que sim.
E qual teria sido esse instante mágico, capaz de transformar a dor de uma derrota em garra e união, unidas ao talento imensurável de alguns dos grandes jogadores rubro-negros. Sem dúvidas, esses foram elementos que se tornaram combustíveis indispensáveis para a enxurrada de títulos que viria a seguir.
Os atletas são unânimes em afirmar que a derrota de maneira traumática para o Vasco, no Campeonato Carioca de 1977, em uma disputa de pênaltis das mais cruéis, fez com que o grupo se reunisse num restaurante e fizesse um pacto. Aquele time serviria de base para os próximos anos. Reforços? Só os pontuais. A equipe não seria desmanchada.
Graças a essa reunião, pudemos acompanhar a geração de Zico, Júnior, Adílio, Tita, que já estavam lá e que seriam somados a Leandro, Andrade, Vítor, Raul, Mozer e tantos outros que ajudaram a colorir de vermelho e preto o mundo.
Convido o leitor a embarcar nessa viagem, que tratará de mostrar não só as conquistas, como também os percalços no caminho. Afinal, nunca nada foi fácil para o Flamengo. Relembre jogos inesquecíveis, jogadas sensacionais e curta os bastidores daquela epopeia que tem início no Campeonato Brasileiro de 1977, disputado no começo de 1978. Passa pelo Certame Nacional de 78 até chegar ao Carioca daquele mesmo ano e no inesquecível gol de Rondinelli, o ponto de partida para tantas voltas olímpicas, em tão pouco tempo.
Capítulo 1 – 1978
As férias
Depois de perder de maneira traumática o estadual de 77, quando foram derrotados na disputa de pênaltis pelo Vasco, os jogadores do Flamengo se reuniram e firmaram um pacto. Era hora de aquela equipe começar a ganhar títulos. Para Zico, “o marco inicial daquela equipe vitoriosa foi a derrota no estadual de 77, especialmente pelo Tita. Ele era muito jovem e entrou só pra bater o pênalti. Acabou perdendo e o grupo se fechou em torno dele. Saímos do Maracanã arrasados. Fomos para um restaurante e fizemos um pacto. O time era esse, não precisava de reforços significativos. Nós seremos vencedores. Precisamos acreditar no trabalho que estamos fazendo. E assim foi. Só nós, jogadores e a Comissão Técnica estavam lá. Foi o início de tudo”. O primeiro desafio seria o campeonato nacional. A promessa seria posta a prova.
A campanha no certame nacional foi das melhores. Nas duas fases preliminares, o rubro-negro teve o terceiro melhor aproveitamento, ao lado do Botafogo e atrás apenas de Palmeiras e Atlético-MG. A equipe vinha embalada, mas a bagunça imperava na CBD. As fases decisivas do campeonato só seriam disputadas em 78.
Nas férias, como de costume, muitas especulações. Jairzinho, o furacão da Copa de 70, então jogando na Venezuela, chegou a tentar cavar a sua contratação. O Presidente Marcio Braga tratou logo de rechaçar qualquer possibilidade não somente dele, mas da chegada de qualquer reforço. Não havia dinheiro em caixa para isso. Mesmo assim, a imprensa ventilava os nomes de Mauro e Biro-Biro, atletas do Sport. Claro que ambos não passaram nem perto da Gávea.
A CBD definiu no início de janeiro os grupos da terceira fase. O Grupo S tinha além do Flamengo, Vasco, Santos, Corinthians, Caxias e Londrina. A chave T era composta por Atlético-MG, Botafogo, Cruzeiro, Bahia, Fast e América-RJ. No grupo U, encontravam-se Ponte Preta, São Paulo, XV de Piracicaba, Botafogo-SP, Sport e Grêmio. Finalmente, na chave V ficaram Operário-MS, Palmeiras, Santa Cruz, Remo, Desportiva e América-RN. Somente o primeiro classificado de cada grupo qualificava-se para as semifinais.
Antes da reapresentação dos jogadores, a Comissão Técnica, liderada pelo treinador Jaime Valente (substituto de Claudio Coutinho, dirigindo a Seleção Brasileira) escolheu a cidade de Vassouras para a pré-temporada. Ao mesmo tempo, Marcio Braga convocou uma reunião com os torcedores, para saber de suas aspirações e, especialmente, pedir para que eles se tornassem sócios do clube.
A Pré-temporada
Logo na reapresentação, no dia 18, Jaime Valente tratou de escalar a equipe que estrearia na terceira fase do brasileirão com Cantareli, Toninho, Rondinelli, Nélson e Júnior, Carpegiani, Adílio, Luís Paulo e Zico, Osni e Claudio Adão.
Nos testes físicos, Adílio mostrou uma forma excepcional, nem parecendo estar voltando de inatividade. Quando a CBD divulgou a tabela, a revolta tomou conta do Flamengo. A primeira rodada marcava o clássico contra o Vasco. Os dirigentes afirmavam, com razão, que se a partida fosse marcada mais pra frente, os jogadores estariam com mais ritmo de jogo e melhores preparados para desenvolver um futebol melhor. Além disso, o domingo marcado pela entidade coincidia com a realização do Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, o que dividiria a atenção do público. Tudo em vão. Fla e Vasco iriam mesmo abrir a fase decisiva do nacional.
Depois de alguns dias de intenso trabalho físico, onde os preparadores Sebastião Lazaroni e Francalaci comandaram o show, Jaime marcou o primeiro coletivo do ano. Empate de 2 a 2 com os reservas, reforçados por três juniores que foram incorporados ao elenco de profissionais (Tita, Lino e Jorge Luís). Os gols foram marcados por Zico e Claudio Adão para os titulares e Tita e Jorge Luís, para os reservas. Mesmo com o pouco tempo de preparação, a atuação da equipe pouco agradou o treinador. Em sem velocidade e com problemas graves de posicionamento.
No dia 26, foi disputado o único amistoso antes do clássico. Mesmo enfrentando uma equipe amadora, formada pela seleção do Vale do Paraíba, o rubro-negro só venceu por 2 a 1 (gols de Zico e Nélson). Apesar disso, as perspectivas para a estreia eram boas. Afinal, o Vasco vinha tendo problemas para renovar o contrato de Dirceu, titular da Seleção Brasileira.
Na véspera do jogo, Marcio Braga entrou em contato com o Guarani, dono do passe do zagueiro Nélson, e avisou que o Flamengo iria comprar o jogador. O valor estipulado era de 900.000 cruzeiros, já que o Fla já havia pagado 100.000 quando do empréstimo. E para motivar ainda mais os jogadores, Coutinho, então em observações finais para a convocação da Seleção para a Copa da Argentina, iria assistir a partida.
O Brasileiro de 77
Mesmo com o pouco tempo de preparação, Flamengo e Vasco sabiam que a vitória poderia ser fundamental. Afinal, apenas o primeiro colocado de cada chave passaria a semifinal do campeonato. Além disso, seriam apenas cinco partidas para definir quem seria esse classificado. O clássico foi transmitido ao vivo pela TV Globo, que pagou cerca de 1.000.000 de cruzeiros pelos direitos de exibição.
Quando a bola rolou, o rubro-negro foi superior na primeira etapa. Foram pelo menos três grandes oportunidades de abrir o marcador. A má fase de Zico e Claudio Adão não permitiu que isso acontecesse.
Como era de se prever, o jogo caiu muito na etapa final. Com ambos os times cansados, o Vasco foi levemente superior e só não fez um a zero porque Cantareli estava em tarde inspirada. Sendo assim, o empate foi considerado um bom resultado.
Após a partida, o técnico Jaime Valente fez uma análise e elogiou muito o volante Carpegiani, considerado por ele o melhor homem em campo. Sobraram boas palavras também para as atuações de Adílio e Luís Paulo. Zico, Adão e Osni foram os que receberam as maiores críticas do treinador.
Demais resultados da rodada. Corinthians 1×1 Santos, Londrina 2×0 Caxias, Atlético-MG 2×1 Cruzeiro, Bahia 0x0 Botafogo, Ponte Preta 4×1 Botafogo-SP, São Paulo 4×2 XV de Piracicaba, Grêmio 1×0 Sport, Remo 3×0 Palmeiras, Fast 0x0 América-RJ e Santa Cruz 2×2 América-RJ.
O próximo compromisso do Flamengo seria contra o Londrina, no estádio do Café. Para este jogo, Jaime decidiu manter Claudio Adão no comando do ataque, apesar da má fase do atacante. Para o treinador, o elenco não lhe proporcionava grandes alternativas. “A única opção que eu tenho é colocar o Tita como centroavante. Acontece que ele e o Zico tem características parecidas. Preciso de alguém que possa jogar na aera. E esse alguém é o Adão”, disse em entrevista ao Jornal O Globo.
Outra boa notícia para Jaime era a volta de Merica, então titular absoluto da equipe e que não havia enfrentado o Vasco por estar contundido. Para isso, Luís Paulo deixaria o time.
O argentino Armando Renganeschi, treinador do Londrina, jogou a responsabilidade de vitória para cima do Flamengo. Além disso, um clima de guerra foi criado em torno da partida. Os jogadores cariocas reclamavam que haviam feito a terceira melhor campanha nas fases anteriores e que o Londrina havia se qualificado em uma repescagem. Mesmo assim, o time paranaense atuaria as Três primeiras rodadas em casa, enquanto o Mengo teve o clássico, considerado por todos como neutro e viajar para o Paraná.
Mais uma vez, o Mengo não jogou bem. Dominou o jogo, é verdade, criando várias chances de abrir o marcador. Como quem não faz, leva. O meia Zé Roberto chutou uma bola de fora da área e viu Cantareli falhar. Londrina 1 a 0. Na etapa final, com Tita no lugar de Claudio Adão, o máximo que o rubro-negro conseguiu foi uma bola na trave, em finalização de Zico.
A derrota deixou o time em situação desesperadora. Com apenas um ponto conquistado e quatro atrás do líder, o surpreendente Londrina. Para piorar, havia a indefinição em relação a posição de centroavante e a pausa para o carnaval. Uma vitória de três pontos (por dois ou mais gols de diferença, segundo o regulamento do campeonato) diante do Caxias, no Maracanã era fundamental.
Demais resultados da rodada. Corinthians 1×0 Caxias, Vasco 1×0 Santos, Botafogo 2×0 América-RN, Fast 1×2 Atlético-MG, Botafogo-SP 2×1 Sport, XV de Piracicaba 0x1 Grêmio, Ponte Preta 1×3 São Paulo, Palmeiras 4×1 Desportiva e Operário-MS 0x0 Santa Cruz.
Com a situação na tabela extremamente delicada, Jaime resolveu cancelar as folgas no carnaval. Necessitando conquistar os três pontos diante do Caxias, ele resolveu adiantar Zico, para jogar mais próximo de Claudio Adão. Se isso não desse certo nos treinamentos, ele tinha outras duas possibilidades que seriam testadas. A primeira, escalar Tita no comando do ataque. A segunda, deslocar Adílio para lá. Em ambos os casos, Luís Paulo retornaria ao onze titular.
Para dar mais velocidade a equipe, o treinador comandou vários treinos de apenas um toque na bola. Segundo o comandante, o time estava lento, sem velocidade. No primeiro coletivo da semana, vitória dos titulares sobre os reservas, por 3 a 2, com gols de Zico (2) e Claudio Adão, descontando Valdo (2). Entretanto, a atuação da equipe não foi nada boa.
No segundo coletivo da semana, o time já atuou de maneira mais solta. Vanderlei (ele mesmo, o Luxa) abriu o placar para os reservas, cobrando falta. Depois, veio a goleada, com tentos de Carpegiani, Júnior, Rondinelli, Adílio e Claudio Adão. O zagueiro Nélson, contundido, foi substituído por Dequinha.
No último apronto antes de enfrentar o Caxias, o Mengo enfrentou a equipe dos fuzileiros navais. Nos primeiros 45 minutos, jogou a equipe titular. Adão foi mantido no time titular e Zico escalado mais adiantado. Contra um adversário muito fraco, não foi surpresa a goleada de 4 a 0, com gols de Zico (2), Carpegiani e Claudio Adão.
Nos 45 minutos finais, os reservas fizeram 3 a 0, com tentos de Tita (2) e Luís Paulo. Após o treino, Jaime definiu a equipe que enfrentaria o Caxias com Cantareli, Toninho, Rondinelli, Dequinha e Júnior, Merica, Carpegiani e Adílio, Osni, Claudio Adão e Zico.
Para o Galinho, o time estava pronto para garantir os três pontos. “Sabemos da qualidade da equipe do Caxias, que deve jogar retrancada, mas com esse novo esquema, estou mais perto do gol. Sinto-me a vontade assim. A equipe toda está motivada e precisamos vencer para nos mantermos vivos na competição”.
O Flamengo abriu a terceira rodada, no sábado. Só que nada do que foi treinado, deu certo. Dominado pelo adversário, que assustava a todo o momento em contra ataques, o Fla foi vaiado pela torcida. Especialmente, depois que Bebeto fez 1 a 0 para os visitantes. Zico empatou, ainda no primeiro tempo, mas ao se lançar desesperadamente a frente, em busca do resultado, o time dava ainda mais espaço para os contra golpes do Caxias, do zagueiro Luís Felipe Scolari. No fim das contas, o empate não só eliminava o Flamengo do campeonato, como também provocava a revolta da torcida.
Demais resultados da rodada. Santos 1×2 Londrina, Corinthians 0x0 Vasco, Botafogo 0x0 Atlético-MG, Bahia 2×2 Cruzeiro, XV de Piracicaba 0x1 Sport, Grêmio 1×0 Ponte Preta, Botafogo-SP 1×0 São Paulo, Palmeiras 5×1 América-RJ e Santa Cruz 2×0 Desportiva.
Chamavam a atenção dois fatos. O primeiro, a queda do alambrado no jogo Remo e Operário-MS. O incidente ocorreu aos 22 minutos do primeiro tempo e a partida foi suspensa. O segundo, a agressão do atacante Serginho no bandeirinha Vandevaldo Rangel, ao ser expulso na derrota do São Paulo para o Botafogo de Ribeirão Preto. O chute do atacante deixou um corte de 10cm na perna do auxiliar. Chulapa seria depois julgado e suspenso.
A preparação para a partida contra o Santos começou de maneira tensa. Enquanto Jaime pedia reforços pois considerava certas as convocações de Toninho, Zico, Rondinelli e Adílio para a Seleção Brasileira que ia disputar a Copa da Argentina, o Presidente Marcio Braga se reunia com a Diretoria para discutir possíveis mudanças no futebol rubro-negro.
Como resultado desta reunião, Zico, que havia renovado o contrato, foi chamado para conversar. Segundo os cartolas, o objetivo era cobrar mais empenho, não só do camisa 10, como de todo o time. Ainda segundo Braga, estavam descartadas mudanças na comissão técnica e contratações. Cinco juvenis, entre eles Leandro e Vítor devem ganhar mais espaço já a partir do Campeonato Brasileiro de 78, que começa em março.
Para Zico, a má forma dos jogadores prejudica Adílio, o único poupado pela torcida e pela crítica. “Realmente, a má fase dos jogadores prejudica demais o Adílio. Ele é o único que consegue correr os 90 minutos. Nós não conseguimos acompanhá-lo. E ele está jogando o fino também”.
Em um Pacaembu vazio, o Flamengo manteve a rotina. Jogou mal, novamente. Foi inteiramente dominado pelo Santos, que colocou três bolas na trave de Cantareli. O time carioca praticamente não finalizou e teve sorte em deixar o campo com o 0 a 0. Nilton Batata fez o que quis com Júnior, enquanto João Paulo fez o mesmo com Toninho. A fase era realmente negra. Com medo do prejuízo financeiro, a Diretoria propôs ao América, também já eliminado, que houvesse uma rodada dupla no Maracanã, com o rubro-negro enfrentando o Corinthians no jogo de fundo.
Resultados da Rodada. Caxias 1×5 Vasco, Londrina 1×0 Corinthians, América-RN 0x0 Bahia, Cruzeiro 5×4 Fast, Grêmio 1×1 Botafogo-SP, Ponte Preta 1×0 XV de Piracicaba, São Paulo 4×3 Sport, América-RJ 1×1 Remo e Operário-MS 5×0 Desportiva.
Na sexta-feira, a diretoria se contradisse e vazou para a imprensa que o supervisor Dante Rocha e o técnico Jaime Valente seriam demitidos. Joubert, então dirigindo o Remo e funcionário do clube, o que diminuiria e bem os gastos, seria contratado. Entretanto, qualquer mudança só seria discutida depois do jogo contra o Corinthians. Merica, suspenso, era o desfalque. Em seu lugar, foi escalado Valdo, com Carpegiani sendo recuado para a cabeça da área.
A promessa dos atletas era de se despedirem da competição conquistando um grande resultado. Não foi possível. Mesmo tendo a melhor atuação da terceira fase e desperdiçando nove oportunidades claras de gols, a maioria defendida pelo goleiro Jairo, o Flamengo acabou sendo derrotado por 1 a 0, gol de Vaguinho, aos 35 minutos do segundo tempo. Com o resultado, o rubro-negro terminou na quinta colocação do grupo. Para piorar ainda mais a crise, os jornais estampavam que Zico estava acima do peso, o que acarretava a sua má fase técnica e física. O galinho, claro, negou.
Mesmo assim, a torcida achou uma maneira de se alegrar. Ao mesmo tempo em que o Mengo era derrotado no Maracanã, o Vasco, que precisava vencer o Londrina em São Januário, por dois gols de diferença para avançar a semifinal caia diante da surpreendente equipe paranaense, por 2 a 0.
Resultados da rodada. Vasco 0x2 Londrina, Caxias 3×3 Santos, Bahia 2×0 Fast, Cruzeiro 0x3 Botafogo, Atlético-MG 6×0 América-RN, São Paulo 3×1 Grêmio, Sport 1×0 Ponte Preta, Botafogo-SP 0x0 XV de Piracicaba, América-RJ 0x2 Operário-MS, Desportiva 2×2 Remo e Palmeiras 1×3 Santa Cruz.
Com esses resultados, Londrina e São Paulo venceram suas chaves e garantiram vaga nas semifinais. Botafogo e Atlético-MG e Remo, Operário-MS e Santa Cruz disputavam as vagas dos outros grupos.
Resultados dos jogos atrasados. Remo 2×0 Operário-MS, Botafogo 3×1 Fast, Atlético-MG 4×0 Bahia, América-RN 2×2 Cruzeiro, Desportiva 0x0 América-rj, Santa Cruz 2×1 Remo e Operário-MS 2×0 Palmeiras.
Com estes resultados, Atlético-MG e Operário-MS se qualificaram para a semifinal.
Resultados das semifinais. Atlético-MG 4×2 Londrina, São Paulo 3×0 Operário-MS, Londrina 2×2 Atlético-MG e Operário-MS 1×0 São Paulo.
Com estes resultados, Atlético-MG e São Paulo se classificaram para a final.
Resultado da final. Atlético-MG 0x0 São Paulo. Na prorrogação, 0 a 0. Na disputa de pênaltis, São Paulo 3×2 Atlético-MG. Assim, o tricolor sagrou-se campeão brasileiro de 1977 e o galo tornou-se o único vice campeão invicto da história do certame nacional.
Leia a Saga do Penta – BIOGRAFIA RUBRO-NEGRA
Capítulo 2 | Finalmente… O Campeonato Brasileiro de 78
Gustavo Roman é jornalista, historiador e escritor. Autor dos livros No campo e na moral – Flamengo campeão brasileiro de 1987, Sarriá 82 – O que faltou ao futebol-arte? e 150 Curiosidades das Copas do Mundo. Conhecido como um dos maiores colecionadores de gravações de jogos de futebol, publica toda quinta-feira, aqui no MRN, a série “Biografia Rubro Negra 1978-1992”, onde conta a saga do período mais vitorioso da história do clube mais querido do mundo.
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