Recém-aposentado, Diego Ribas voltou a falar sobre seu futuro. Ao ser questionado sobre torcedores em seu perfil no Instagram, o ex-camisa 10 do Flamengo abriu os stories e comentou a possibilidade de ser técnico neste ano.
De acordo com Ribas, não existe qualquer chance de assumir algum cargo deste porte em 2023. Por outro lado, Diego deixou em aberto a possibilidade para os próximos anos, já que tem o curso da CBF e pode assumir qualquer time do futebol brasileiro.
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”Nesse momento não (virar treinador). É uma possibilidade, porém vou me dedicar a outros projetos em 2023. Mas é uma possibilidade para o futuro. Entretanto, realmente no presente não. Jogar profissionalmente não volto atrás, só jogo futvolêi (risadas)”, pontuou, antes de acrescentar que quer ter um controle melhor sobre sua vida nos próximos meses.
”Mas sobre a questão mesmo de ser técnico, eu admiro muito. Envolve questão de estratégia, questão de conhecimento técnico, tático, gestão de pessoas. Todavia, requer bastante investimento, tempo, energia. Um dos motivos para encerrar minha carreira foi justamente ter o controle do meu calendário neste ano. Em 2023, não tem possibilidade de ser treinador”, finalizou.
Diego na despedida do Flamengo
Logo após jogar pela última vez com a camisa do Fla, na derrota para o Avaí por 2 a 1, Diego fez um breve resumo do que foi viver de 2016 a 2022 na Gávea e o que fica de legado para o futuro.
”O que vivi hoje foi a realização de um sonho. Sonhei com esse dia e se concretizou. Também me preocupei, também tive dificuldades, mas fica a certeza de que o esforço valeu a pena. Agora não tem faixa de capitão, não tem a camisa do jogador do Flamengo. Fica a pessoa que eu sou. Consegui me manter fiel aos meus valores e fazer a coisa certa. E fazer a coisa certa nem sempre é fácil. E eu consegui, junto com meus companheiros. Cada detalhe foi perfeito
De todas as propostas que eu tive não despertou aquela paixão. Eu não consigo ir para outro clube e não entregar aquilo que eu sou. Portanto, eu não seria correto. Então essa foi a decisão e decidi que era hora de parar. Fisicamente e estou muito bem. Foi uma temporada com quase 40 jogos sem lesões. Só tenho a agradecer a Deus pela minha vitalidade. Mas essa sensação não. E se ela não veio foi a resposta que eu precisava. Mas é uma decisão difícil, o momento de desconectar como atleta é difícil, mas estou certo disso e vou seguir”, disse de forma resumida.