O técnico português Luís Castro foi firme em sua entrevista coletiva após a derrota por 1 a 0 em Brasília para os reservas do Flamengo. De acordo com o comandante do time alvinegro, se o erro na saída de bola com 30 segundos de jogo fosse evitado, o jogo teria uma outra cara. Logo após Daniel Borges sair jogando errado, Matheus Gonçalves aproveitou e abriu o placar para o Mengão.
”Respeito a opinião de que o Botafogo não fez uma boa partida. Normalmente a equipe que perde, a opinião pública diz que não foi bem. Temos que aceitar. Também acho que poderíamos ter ido melhor. O que tínhamos que ter feito era ter concretizado em gol as chances que tivemos. E não sofrer um gol em um erro nosso. Por isso o jogo teria sido totalmente diferente”, disse Castro.
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Logo depois, Luís fez um questionamento para a arbitragem de Tarcizo Pinheiro Caetano. Para o português, o trabalho do árbitro é colocar ”calma” no jogo. Mas o pedido foi ignorado por seus próprios jogadores: Marçal, Tiquinho Soares e Joel Carli foram expulsos na reta final de jogo.
”Estão três equipes em campo. Normalmente os jogos entre Flamengo e Botafogo e os outros clássicos no Brasil são muito emocionais. A terceira equipe, a de arbitragem, é para colocar calma no jogo e obrigar os jogadores a se comportarem e termos 11 jogadores de cada lado até o fim”, prosseguiu.
Luís Castro acredita que árbitro usou critérios diferentes para Flamengo
”Não sei se recordam, mas no início do jogo um lance retratou o que poderia acontecer na partida: o árbitro a fugir na frente dos jogadores do Flamengo. Achei estranho, acho que mostrou que estava um pouco fora do que é o papel do árbitro. Ou seja, por que não fugiu da frente do Tiquinho? Se fugiu uma vez, tem que fugir de todas. Nós também precisamos fazer nossa reflexão, porque não podemos em dois jogos terminar com nove”, finalizou.