Em entrevista ao GE na manhã desta quarta-feira (15), o vice de patrimônio do Flamengo, Artur Rocha, revelou que o Conselho de Administração do clube aprovou um investimento de R$ 4,5 milhões para a execução da reforma de recuperação estrutural no estádio da Gávea, sede do clube. Sendo assim, Rocha aproveitou para explicar quis serão as mudanças que serão feitas na arquibancada.
“Não é que estava desgastada, a arquibancada é muito antiga (de 1938). O concreto na engenharia é considerado um ser vivo. Você fica doente se não tomar remédio, se dormir ao relento, por exemplo. O Flamengo não deu o cuidado que a arquibancada merecia, e ela ficou com algumas doenças. Nenhuma doença mortal, não está terminal”, disse Arthur.
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Em seguida, pontuou que a oxidação da estrutura está inviabilizando que o estádio volte a receber público nos jogos do Flamengo de outras categorias, como futebol feminino e sub-20 masculino, por exemplo. A tendência é que tudo fique pronto até fim deste ano.
“Detectamos o que está de ruim e estamos impermeabilizando tudo. O maior agente dos problemas que a arquibancada tem chama-se água. Não há colapso, há uma falta de impermeabilização. Não tem doença terminal, é oxidação”, prosseguiu.
Flamengo quer que nova arquibancada dure por muito tempo
“Há algumas partes que estão com problema e ferragem exposta. Sendo assim, pode haver um desprendimento e machucar alguém. Estamos consertando e esperamos ter uma arquibancada sadia por mais uns 40 ou 50 anos. O conserto da ferragem é feito por baixo, por isso não dá para usar os vestiários. A impermeabilização é feita por cima”, finalizou.