A torcida do Flamengo saiu do Maracanã muito insatisfeita com a derrota por 3 a 2 para o Botafogo, no último domingo (30). Assim, no terceiro gol botafoguense, um torcedor atirou um copo nos jogadores do rival, que comemoravam próximos da Nação. Mas o fato não passou impune e Edna Alves, que recolheu o artefato, relatou na súmula.
“Aos 25 minutos do 2º tempo de jogo, após o gol marcado pela equipe da SAF Botafogo, no momento em que os jogadores comemoravam o gol, foi ativado da arquibancada destinada a torcida do Flamengo um copo plástico em direção aos jogadores da SAF Botafogo, mas sem atingir os mesmos. O copo foi recolhido por mim, e entregue ao delegado da partida”, escreve a árbitra.
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Para o Flamengo, isso pode se tornar um grande problema. Isso porque o regulamento prevê multa entre R$ 100,00 e R$ 100 mil. Ou seja, um simples copo pode sair bem caro para o Mengão. Por mais que se tenha boa saúde financeira, certamente não acha legal pagar tudo isso em um copo. Além disso, a situação pode ficar ainda pior, resultando em perda de mando de campo.
No entanto, isso só acontece em casos mais extremos. Como o torcedor não acertou o atleta rival e o copo apenas caiu dentro de campo, o STJD dificilmente julga o caso como de grave risco, assim, é provável que o Flamengo receba somente a multa.
Edna explica expulsões do Botafogo em jogo contra o Flamengo
Outro ponto importante citado na súmula são as expulsões do Botafogo. Edna Alves relata o que viu do lance capital de Rafael. O lateral alvinegro levou o segundo amarelo: “Após a marcação da falta a favor da sua equipe, o mesmo atinge com as travas de sua chuteira a canela do seu adversário de forma temerária”.
Além disso, Edna explica ainda a expulsão do português Luís Castro. Ficou um pouco confusa para alguns torcedores que assistiam pela televisão. Apenas notou-se o destempero do lusitano, mas não o motivo de tanta raiva.
“Por ter se deslocado até a área técnica da equipe mandante reclamando com gestor e palavras, socando o ar repetidamente. Após receber advertência com cartão amarelo, seguiu com os protestos ofensivos. Alegou não ter autorizado substituição da sua equipe, mesmo após o jogador substituto estando pronto para o ato, com a cartão de substituição entregue ao quarto árbitro. Fui informada pelo quarto árbitro que o jogador disse estar pronto para a substituição e que poderia fazer a mesma, e após ter levantado a placa, o técnico havia desistido pela terceira vez do ato, proferindo repetidamente as seguintes palavras: ‘Quem manda na minha equipe sou eu’, ainda socando o ar”, encerra.