Um time que não sabe furar defesas. Esse é o Flamengo atual e que empatou em 1 a 1 com o Cruzeiro no Maracanã, na noite deste sábado (27), desperdiçando a chance de ultrapassar o próprio time mineiro e entrar no G4. Com pouca criatividade, o Rubro-Negro tem posse de bola, mas não sabe o que fazer com ela. Falta tempero e a partida certamente foi sem sal para quem assistiu.
Sem sal e irritante. Isso porque o torcedor flamenguista não ficou feliz, principalmente vendo um time perdido em campo e com dificuldades de se encontrar. O desempenho aumenta a pressão, principalmente após o empate com o Ñublense, fora de casa, pela Libertadores.
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Essa foi a primeira partida de uma batida de cinco consecutivas no Maracanã. Por isso, é agora ou nunca: a Nação abraça o time ou a pressão aumenta de vez caso persistam os resultados ruins, e principalmente o desempenho fraco de um time que mais parece um bando em campo.
O jogo entre Flamengo e Cruzeiro
O Flamengo teve problemas de início. O principal deles: o gol. Isso porque o Cruzeiro abriu o placar logo cedo, aos quatro minutos. Marlon recebe lindo passe de calcanhar e manda uma bomba, acertando o travessão e a trave do canto esquerdo de Matheus Cunha antes de entrar. E sobrou ainda para a Nação. Marlon comemorou com a mão no ouvido, provocando os flamenguistas.
Prontamente, o Cruzeiro passou a seguir o gabarito de todo time que vem jogar no Maracanã. Com 1 a 0 a favor, o time se fechou atrás e obrigou o Flamengo a tentar fazer o que sempre se mostra dificultoso, que é infiltrar na retranca adversário, e mesmo sem a bola, os mineiros acabam por dominar o jogo.
A pressão fica ainda maior após erro de Gabigol na marca da cal. Pedro sofre o pênalti, França protege a marca de possíveis ‘truques’ cruzeirenses, mas ainda assim, o artilheiro piorou seus números batendo pênaltis e a noite se mostrava bem frustrante para os torcedores até então.
Mas se não dava com os atacantes, deu com Ayrton Lucas após boa jogada de Wesley. De lateral para lateral, o elemento surpresa mandou um beijo para sua mãe e apontou para sua tatuagem nos pescoço depois de balançar as redes e conseguir fazer com que o Mais Querido voltasse para o vestiário com a igualdade no placar.
2º tempo
O Flamengo segue com a mesma falta de ímpeto e lentidão na saída de bola. Gabigol tenta ser ‘malandro’, mas o juiz não cai na dele. Tome amarelo para o camisa 10! Não adiantou simular e agora são três amarelos para o atacante neste Brasileirão.
Com 64% de posse de bola, o Flamengo parece não saber o que fazer com a bola, como de praxe. Mesmo com as linhas mais altas do Cruzeiro, que cresce no segundo tempo, é difícil encontrar espaços. As melhores chances são cruzeirenses. Por volta dos 30 minutos, os mineiros começam a se insinuar um pouco mais, criando grandes chances de gol.
Novamente chegando ao fim da partida com todas as substituições feitas, Jorge Sampaoli se viu obrigado a deixar Wesley sentindo dores em campo. O lateral não arredou pé, mas mostrava claras dificuldades de seguir jogando e não tinha mais o mesmo desempenho. Sem saída, o jovem atuou no sacrifício, mas foi como ter um a menos em campo.
Gabigol até teve uma boa oportunidade nos acréscimos. No facão, uma de suas principais características, recebeu o passe na área mas conclui em cima do goleiro Rafael. Nada mais aconteceria no empate fraco em 1 a 1 com gosto de impaciência.
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