No vestiário, após vitória do Flamengo sobre o Atlético-MG, uma discussão entre Pablo Fernández e Pedro ocasionou em uma agressão do preparador físico. A ESPN, assim, informou detalhes dos bastidores de toda a confusão que se arrastou por mais de 30 minutos, desde o campo até o setor exclusivo da delegação.
A história se inicia no segundo tempo da partida onde o Pedro ouviu de integrantes da comissão técnica que seria utilizado por Jorge Sampaoli, no caminho ao aquecimento. No entanto, o camisa 9 não ganhou uma oportunidade e se irritou com o fato. Com isso, na visão da comissão, teria reduzido a intensidade de seus movimentos.
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Após as entradas de Cebolinha e Luiz Araújo, o Flamengo ainda havia mais uma janela de substituição para fazer. Mesmo assim, Pedro se incomodou e se recusou a voltar ao aquecimento, visto que estava no banco devido a regra da CBF de poder apenas seis atletas no área para aquecer. Essa ação do atacante causou uma revolta no preparador físico Pablo Fernández.
Após o apito final, Pedro, que não entrou, se deslocou rapidamente para o vestiário, junto com Thiago Maia, Pablo, Cebolinha e Gerson. Esse grupo de jogadores, bem como, foram os primeiros a entrar no local exclusivo do clube. Atrás deles, Pablo Fernández também chegou em seguida e de imediato foi cobrar o centroavante pela atitude de não aquecer.
Enquanto Pedro mexia no celular para falar com familiares e amigos, o preparador físico o questionou e deu três tapas no rosto do atleta. O atacante, sendo assim, se assustou, tirou a mão do argentino e perguntou: “O que é isso, cara?”. Na sequência, Pablo aplicou um soco no lado direito do rosto camisa 9.
Gerson não vê soco de Pablo Fernández em Pedro, mas é acionado por Thiago Maia
As agressões, neste sentido, não continuaram graças ao Gerson, que se meteu entre atacante e preparador físico, evitando uma cena ainda pior. O Thiago Maia, que estava ao lado de Pedro, aliás, foi quem chamou o Coringa, que estava de costas e não viu o soco. O camisa 20, assim, segurou Pablo Fernández pelo colarinho da camisa e o empurrou com força em uma parede revestida de drywall, que a danificou.
Os atletas presentes no momento do golpe, logo, se assustaram e ficaram nervosos com o acontecimentos, chamando o argentino de “maluco”. Com a ensanguentada, Pedro dizia aos demais jogadores, dirigentes e integrantes da comissão que chegaram depois do ocorrido que o Pablo era um “inconsequente”.
Sampaoli, por sua vez, não presenciou o golpe e não teve dimensão do tamanho do problema. Isso porque o treinador não foi informado exatamente do soco de seu companheiro de comissão, deste modo viu apenas como uma “confusão normal”, tanto que convocou a tradicional roda de oração na tentativa de acalmar os ânimos.
Pedro, portanto, não quis deixar o caso “morrer” e fez questão de prestar queixa na delegacia mais próxima. Policiais presentes ao Independência, desta forma, foram chamados por dirigentes do Fla ao vestiário e iniciaram as orientações ao atacante para que boletim de ocorrência e exame de corpo de delito fossem realizados.
E assim, afinal, foi toda a madrugada deste domingo (30), com depoimentos de Pedro, Pablo Fernández e as testemunhas Pablo, Thiago Maia e Everto Cebolinha. Além deles, Marcos Braz, Bruno Spindel o gerente Gabriel Andreata conduziram a situação na delegacia.
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