Rodolfo Landim e a atual gestão do Flamengo não parecem lidar bem com as críticas. Ultimamente, a diretoria rubro-negra tem reagido às opiniões contrárias com punições, e conselheiros alegam que estão sendo perseguidos pelo clube. Nesta sexta (13), no podcast “Posse de Bola”, Mauro Cezar abordou o assunto.
“Conselheiros estão sendo alvo de punições internas por manifestações públicas contra decisões da diretoria. O último se chama Julio James, que fez um questionamento em redes sociais em um grupo de WhatsApp contra preços praticados pelo Flamengo. E agora é alvo de uma situação em que poderia torná-lo inelegível”, iniciou Mauro Cezar.
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“O Landim tem uma dificuldade de lidar com a oposição. E essa fase de perseguição, isso é muito perigoso. Isso é grave! Precisa de um holofote maior em cima disso, e mais discussões dos torcedores, mesmo aqueles que não são relacionados a política”, disse o jornalista, que ainda comparou Landim à Leila Pereira, presidente do Palmeiras.
“A Leila parece que reagiu não muito bem a uma situação que virou alvo de críticas pelo fracasso do futebol do Palmeiras, mas o Landim parece com ela, na sua gestão. Apesar de não se manifestar, parece que tem uma dificuldade de lidar com as críticas“, afirmou.
Mauro cita semelhanças entre presidentes de Palmeiras e Flamengo
O jornalista se refere a entrevista coletiva concedida por Leila Pereira nesta quarta-feira (11), quando a presidente do Palmeiras subiu o tom ao rebater as críticas e protestos por parte dos torcedores. Leila chegou a falar que se o clube mudasse o modelo de gestão após sua saída, iria para a Série B.
Portanto, ainda sobre a perseguição de Landim e sua gestão aos seus opositores no Flamengo, Mauro Cezar Pereira apontou semelhanças e diferenças entre o presidente rubro-negro e Leila Pereira.
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“Há uma semelhança com o Palmeiras e sua presidente. A diferença é que o Landim toma pancada e fica quieto, não vai para coletiva, não diz nada. A torcida xinga ele no Maracanã e ele fica quieto“, disse, antes de completar:
“Mas internamente, o que você vê é isso, ações que tentam intimidar e calar pessoas que atuam dentro do clube e discordam de decisões tomadas. E isso tem que ser ponderado pelo ambiente democrático. Porque o Flamengo sempre teve esse perfil, toda bagunça que existiu no clube, pelo menos o sócio sempre pôde se candidatar a presidente, ao contrário de outros clubes”.
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