O Flamengo venceu mais uma no Novo Basquete Brasil (NBB). Na noite desta segunda-feira (13), o Rubro-Negro bateu o Cerrado por 89 a 71, emplacou sua quarta vitória consecutiva e apagou a má impressão deixada na vitória contra o Vasco, na última sexta-feira. Após a vitória, o técnico Gustavinho de Conti voltou a falar sobre o clássico contra o Vasco e surpreendeu ao justificar o desempenho naquele jogo.
Em entrevista ainda na beira da quadra, o técnico do Flamengo apontou os fatores que contribuíram para o baixo aproveitamento do time, e revelou que o aro do ginásio estava mais baixo do que o normal. A partida foi disputada em São Januário, com mando de campo do Vasco da Gama.
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“Aquele jogo preocupou, com certeza. Mas a gente entendeu o cenário do jogo, a volta do Didi de lesão, a gente com mais três lesionados, Felipe, Olivinha e Scott Machado. Pouca rotação, um calor infernal que estava lá dentro, um clássico. Muitos fatores colaboraram. O aro estava mais baixo que o normal”, disse Gustavinho, antes de completar:
“A maioria das bolas a gente chutou e elas foram longas, então isso é uma coisa para se visualizar na quadra deles lá, estava desnivelado um pouco, o aro estava muito para baixo. A gente estava voltando do Pan, então foram vários fatores. Dificilmente vamos ter um aproveitamento daquele, e dificilmente ganharemos um jogo com um aproveitamento daquele. Mas foi muito importante ter vencido”.
Na vitória por 68×65 diante do Vasco, o Flamengo acertou apenas seis dos 43 arremessos de três pontos tentados (14%), e 13 das 36 bolas de dois (36%).
Jogadores do Flamengo superaram forte calor no Maracanãzinho
Além do adversário, os jogadores do Flamengo lutaram contra o forte calor na cidade do Rio de Janeiro. Em um dos dias mais quentes do ano, com temperaturas acima dos 40º, o Rubro-Negro ainda se deparou com problemas que fizeram o ar condicionado do Maracanãzinho ficarem desligados.
Ainda em entrevista, o técnico Gustavinho de Conti falou sobre a alta temperatura, revelou que sentiu tontura, e parabenizou o elenco pela atuação apesar dessa adversidade.
“Insano jogar neste calor. Hoje de manhã eu entrei um pouco no treino, fiquei caminhando com os jogadores por cinco minutos e já me deu um pouco de tontura, acabou o treino eu estava pingando. Imagina para os jogadores jogarem neste calor que está, contra um adversário que vem mais leve, um jogo onde o adversário é um franco atirador, então eles jogam mais tranquilos. Então o calor foi absurdo, está insano, mas tenho que parabenizar os jogadores até mais ainda por conta disso”, disse o treinador.
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