Marcos Braz não teve sucesso em solicitação à Justiça do Rio de Janeiro para a abertura de uma investigação contra torcedores organizados por perseguição. O pedido foi feito dentro de processo em que é acusado de lesão corporal por agredir o torcedor do Flamengo Leandro Campos da Silveira Gonçalves Júnior, em setembro do ano passado.
A defesa de Braz alegou que a briga aconteceu um dia após membros de uma torcida organizada postarem pedido de informações sobre saídas de dirigentes e jogadores pela cidade. Além disso, duas testemunhas de Leandro afirmaram que são de organizadas e estavam no shopping pois receberam fotos do vice de futebol. As informações foram publicadas primeiramente pelo jornal ‘O Globo’
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Márcio Almeida Ribeiro da Silva, promotor do caso, não concordou com o pedido de Marcos Braz. Ele alegou que “não é crível que alguém esteja atemorizado ou preocupado com eventuais ameaças ou perseguição e vá tranquilamente a um dos mais movimentados shopping centers do Brasil”.
Além disso, ressaltou que “não há notícias de qualquer registro de ocorrência anterior a estes fatos, seja por dirigentes ou jogadores, requerendo a qualquer autoridade policial providências investigatórias em relação aos fatos ora alardeados como ameaça ou perseguição”.
O promotor afirmou que a defesa de Marcos Braz pode apresentar uma denúncia às autoridades caso entenda que há necessidade de outras investigações. Mas ressaltou a necessidade de “prova indiciária suficiente à instauração de investigação por qualquer delito.”
Marcos Braz fala sobre novo vídeo de briga com torcedor pela 1ª vez
O caso de agressão de Marcos Braz a Leandro voltou ao foco após divulgação de câmeras de segurança do shopping. Imagens que não confirmaram versão do dirigente. Ao se dizer vítima do caso, em coletiva no Ninho do Urubu, o VP disse que foi ameaçado de morte próximo de sua filha de 15 anos.
No vídeo, Leandro Campos chegou após a saída da filha de Braz e ficou menos de 10 segundo em frente à loja. Em seguida, o dirigente e seu amigo, Carlos André, perseguem o entregador de aplicativo e o agridem com socos e chutes. Além disso, o IML confirmou que o rubro-negro foi vítima de mordida na virilha.
Durante desembarque do Flamengo no Rio de Janeiro após pré-temporada nos Estados Unidos, Marcos Braz não comentou as imagens e disse que sua defesa solicitou os áudios. “O meu advogado pediu na Justiça que o vídeo seja mostrado junto com os áudios. Vamos ver se será concedido”.
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