O Flamengo iniciou os últimos ajustes para o duelo contra o Nova Iguaçu, que acontece neste sábado (30). As equipes se enfrentam pelo jogo de ida da final do Campeonato Carioca. Para auxiliar o técnico Tite, o canal Falando de Tática fez uma leitura do calcanhar de aquiles do rival de amanhã.
Antes de partir para os pontos fracos do Nova Iguaçu, o analista Raphael Rabello, apresentador do canal, listou algumas estatísticas interessantes da equipe. Confira:
- Líder em desarmes no Campeonato Carioca
- 3º em número de finalizações
- 4º em chutes no alvo
- 3º time mais faltoso
- 3º em número de passes longos
- 11º em acerto de passes longos
- 3º em bolas perdidas
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Os números mostram um desnível significativo da equipe comandada por Carlos Victor. Isso porque o Nova Iguaçu tenta muitas situações, mas nem sempre consegue concretizar a jogada, como nos passes longos, por exemplo. O time da Baixada prioriza acionar seus pontas Bill e Xandinho, porém, um erro pode oportunizar o contra-ataque perigoso do time adversário.
Nova Iguaçu sofre com “buraco” na linha de defesa
Como analisou Raphael Rabello, Carlos Victor arma o Nova Iguaçu com uma marcação individual. Mas em uma falta de atenção, o time acaba deixando um vazio nas costas. Esse foi um cenário comum no jogo contra o Vasco, onde a equipe cruzmaltina conseguia inverter a bola sem muita dificuldade.
Tite, portanto, pode explorar esse defeito do Nova Iguaçu. Principalmente se a inversão da jogada acontecer de forma ágil e rápida, pegando a defesa do rival desprevenida.
“Olha o efeito que isso gera. Essa última linha fica muito desestruturada, os dois laterais estão muito avançados. E a última linha de defesa com só dois zagueiros. Cadê a linha de quatro estruturadinha ali? Muitas vezes não tem e o time fica bastante vulnerável. Isso é uma margem muito boa para o Flamengo”, destrinchou o analista.
Bola parada é outra deficiência
No Campeonato Carioca, o Nova Iguaçu sofreu 15 gols até o momento, sendo sete deles de bola parada. Essa estatística escancara mais um calcanhar de aquiles do Orgulho da Baixada. Ainda que o time se organize e tenha o mesmo número de jogadores que o adversário na zona, a bola parada sempre acaba virando um perigo.
“O time tem uma certa dificuldade, especialmente em lançamentos mais longos, do lado oposto. O jogador fica livre para cabecear”, explicou Raphael.
Com atacantes altos como Pedro e Bruno Henrique, fora os zagueiros Léo Pereira e Fabrício Bruno, o Flamengo pode aproveitar muito bem dessa deficiência do Nova Iguaçu para balançar as redes.
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