Globoplay fará documentário sobre restruturação do Flamengo; veja previsão de estreia

Desde 2013 que o Flamengo vem se organizando para viver um momento como este: faturamento de mais de R$ 1 bilhão por ano, títulos recentes na galeria e elenco qualificado. Entretanto, até chegar em 2024, o processo foi árduo e isso será tema da plataforma de streaming Globoplay. O documentário irá tratar a virada de chave do clube que até 2019, estava dez anos sem ganhar o Brasileirão.

De acordo com o jornal O Globo, a previsão de estreia da série é 2025. De 2019 até 2024, o Flamengo conquistou quatro Cariocas (2019, 2020, 2021 e 2024), uma Recopa Sul-Americana (2020), duas Supercopas do Brasil (2020 e 2021), uma Copa do Brasil (2022), dois Brasileiros (2019 e 2020) e duas Libertadores (2019 e 2022). Ao todo, são 12 taças.

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Vale lembrar que em 2013, primeiro ano da Chapa Azul, grupo que comandou a restruturação financeira do Flamengo, o título da Copa do Brasil foi conquistado. Entretanto, de 2014 até 2018, nenhuma outra grande taça foi levantada.

Relembre o processo do renascimento do Flamengo

O Flamengo mudou sua filosofia de gestão com a chegada do ex-presidente Eduardo Bandeira de Mello. Como Wallim Vasconcellos teve sua candidatura impugnada pela falta de tempo sendo sócio do clube, a Chapa Azul procurou por Bandeira para ser o nome do grupo na candidatura de dezembro de 2012.

Logo após a vitória nas eleições, as mudanças se iniciaram no clube. A primeira medida no futebol foi de negociar atletas que tinham um alto salário. Por isso, Vagner Love, Dario Bottineli, Ibson e Renato Abreu deixaram o Flamengo. O Mais Querido apertou os cintos e neste período lutou para não cair, venceu a Copa do Brasil de 2013 e o Carioca de 2014.

Os títulos só retornaram em 2017, com um novo estadual, agora já com Diego Ribas e Paolo Guerrero no elenco. No Brasileirão, o Mengão já voltava a figurar na parte de cima da tabela, conseguindo vagas para a Libertadores. Mas a conquista continental só veio em 2019, contra o River Plate, em Lima.

Agora, o clube só mantém o modelo de gestão e aguarda as novas eleições que irão acontecer no fim deste ano. Rodolfo Landim, que assumiu a presidência em 2019, apoia Rodrigo Dunshee, atual vice-geral.