A atuação ruim e derrota para o São Paulo, neste sábado (3), tirou o Flamengo da liderança do Brasileirão e encerrou sequência positiva que já durava três meses. Com escalação reserva, o Rubro-Negro saiu de campo sem marcar ao menos um gol após balançar a rede do adversário por 18 jogos consecutivos.
A última vez que o Flamengo tinha passado em branco foi em derrota para o Palestino, pela fase de grupos da Libertadores, no dia 8 de maio, quando time ainda passava momento conturbado na temporada. Desde então, foram 39 gols em 18 partidas e marcando ao menos uma vez em todas.
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O confronto com o São Paulo no Morumbis, no entanto, encerrou essa sequência com jogo que o Flamengo não conseguiu nem mesmo acertar o alvo. Os atletas rubro-negros tentaram oito chutes no jogo, seis de fora da área, mas todos foram para fora ou pararam nos defensores adversários.
Dado que expõe a grande dificuldade que a equipe encontrou em criar situações de gol seja construindo com a bola ou em contra-ataques. A pouca posse de bola fez time sair de suas característica habituais, e as jogadas em velocidade, importantes em jogos passados, também não funcionou. No fim, em jogada de bola aérea, sofreu o gol que resultou no revés.
O Flamengo segue com 40 pontos e deixa a liderança do Brasileirão com esse resultado. A equipe cai para a vice-liderança e vê o Botafogo reassumir a ponta com 43 pontos, mas vale lembrar que o Mengão tem um jogo a menos.
Tite justifica reservas e critica calendário
O resultado negativo e perda da liderança fez crescerem os questionamentos sobre a escolha de Tite de escalar os reservas. Muitos torcedores e jornalistas entendem que treinador deveria priorizar o Brasileirão ao invés da Copa do Brasil. Ele, contudo, garante que a decisão foi pensando na parte física dos atletas e voltou a criticar time jogar três jogos em intervalo de seis dias.
“Nós viemos com o grupo todo que trouxe o Flamengo à liderança durante todos esses 20 jogos. Não tem individualidade, tem o conjunto que é importante. O fato significativo é que é o terceiro jogo em seis dias, e é impossível manter performance. E corre-se o risco de lesões graves, de o atleta ficar fora um tempão se jogar. Isso já foi assim contra Palestino, Juventude, Cuiabá”, disse, antes de completar:
“Há um cuidado e não poupar atletas. Porque não tem condição humana de manter fisicamente e performance nesse nível. E todos nós construímos essa campanha, então não tem individualidade.”
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