Um dos times mais dominantes da história do futebol brasileiro, o Flamengo de Jorge Jesus ficou marcado na história. Com um quarteto de ataque formado por Gabigol, Arrascaeta, Everton Ribeiro e Bruno Henrique, analises mostram que mesmo com o Mengão ainda tendo quase todos esses jogadores, recriar a tática de 2019 não daria certo hoje em dia.
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Daquela equipe que foi campeã do Brasileirão, Carioca e Libertadores, o ataque segue em boa parte no Flamengo. Gabigol, Bruno Henrique e Arrascaeta seguem como peças chaves no clube, no entanto, não desempenham o mesmo papel de 5 anos atrás.
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O debate surgiu diante a lesão do principal jogador do Flamengo na temporada, Pedro, que se lesionou durante convocação da Seleção Brasileira para a Copa América e será desfalque até 2025. Sem o camisa 9, e sem a contratação de nenhuma reposição, depois de algum tempo, a dupla Gabigol e BH27 pode voltar a ser solução no Mengão.
Porém, segundo o analista tático, Raphael, do canal no YouTube, ‘Falando de Tática’, copiar a fórmula do Flamengo de Jorge Jesus é inviável. Isso se dá primeiramente por um fator importante, a condição física atual de Arrascaeta.
As variações táticas de Jorge Jesus durante a partida, quase sempre exigiam um papel defensivo de Arrascaeta, que ajudava e muito na marcação. Porém, 5 anos depois, o ídolo uruguaio, por conta de lesões, não possui a mesma intensidade.
“O 4-4-2 tinha o Arrascaeta marcando na segunda linha. Sim, gente, o JJ variava muitos esquemas, tinha 4-4-2, tinha 4-2-3-1, tinha 4-1-3-2, tinha até 4-3-3. Só que aí o cenário mudou bastante de lá para cá, um cenário específico de um jogador específico. Estou falando do Arrascaeta, que teve problemas musculares, problemas de lesão em sequência desde 2020, 2021, especificamente, até hoje”, analisou Raphael.
Gabigol também seria grande “problema” em tática de Jorge Jesus em 2024
Além dos problemas de reposição, que naturalmente hoje são inviáveis para Arrascaeta, Gabigol, segundo o analsta Raphael, também teria o mesmo problema.
De acordo com Rapha, em 2019 Gabigol muitas vezes fazia o papel de marcar o corredor, ou seja, proteger junto dos laterais o lado do campo. No entanto, isso é algo que o Gabigol já não faz há muito tempo, e não seria agora que conseguiria fazer de novo.
“O Arrascaeta marcar nessa segunda linha, a gente já sabe que ele não consegue mais fazer isso. E aí, para sanar esse problema, o que você teria que fazer? Colocar o Gabigol para marcar aqui nesse corredor lateral. Gente, o Gabigol também não faz mais isso. Chegou a fazer no começo da carreira, jogou no Santos com o Ricardo Oliveira de centro-avante e ele fazia esse atacante pelo lado direito no corredor lateral, marcando no corredor lateral, ele tinha 17 anos, 18 anos, ele já não faz isso há muito tempo”, avaliou o analista.
Ainda segundo Raphael, arriscar fazer isso de alguma forma seria temerário ao Flamengo, deixando o time exposto defensivamente.
“Então, também não dá para pedir para o Gabriel fazer isso. Seria algo assim temerário, seria algo assim que deixaria o time muito exposto”, completou.
Recuperados de lesão, Gabigol e Arrascaeta estarão disponíveis para enfrentar o Bahia nesta quinta (12), as 21h30 (horário de Brasília), pelas quartas de final da Copa do Brasil. Enquanto o uruguaio deve começar como titular, Gabi inicia no banco, dando lugar justamente para Bruno Henrique.
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