Uma das pautas no debate da ESPN com os presidenciáveis do Flamengo foi o contrato de televisão. MGM atacou Bap, lembrando que o clube perdeu R$ 80 milhões com o novo contrato. Bap, então, colocou seu ponto de vista, apontando para críticas pontuais, mas sem deixar de defender o novo contrato.
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“No resto do mundo, Maurício, a Lei do Mandante ajuda aos clubes em geral. No Brasil, o que aconteceu foi uma fragmentação do mercado. Eu não participei em momento nenhum dessa discussão. Não fui convidado a participar em momento nenhum dessa discussão, em que pese eu ter experiência e conhecimento no assunto”, inicia Bap, tirando sua culpa do cartório, antes de explicar:
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“Eu entendo que a consideração não é razoável. Mas, ainda assim, nós temos outras possibilidades, Maurício, que estão ligadas ao que esse contrato que foi negociado aparentemente aponta. O contrato atual fala de que você poderia receber o sinal limpo internacional para que o Flamengo possa fazer a venda desse produto fora do Brasil”, continua.
Bap explica que o contrato garante que o Flamengo receba pelas 19 partidas como mandante, além de poder negociar pelos direitos dos jogos contra times menos fora de casa
“Isto acontecendo, pode gerar um dinheiro para o Flamengo nas 19 partidas que o Flamengo teria direito. E se você tiver pessoas que entendam de mercado e que possam sindicalizar os direitos junto a outros clubes menores, nós poderemos seguramente tirar mais dinheiro disso aí”, completa.
Bap admite perda milionária
Apesar da defesa ao contrato e os prós apontados, o candidato assume que no geral, o contrato fez com que o clube perdesse o montante milionário anualmente.
“Quando você fala do processo como um todo, da negociação como um todo, realmente ela tirou do Flamengo R$ 80 milhões por ano, na medida em que quem é especialista não estava presente nisso”, afirma.
A decisão foi tomada por um temor de que o lucro fosse menor do que o estipulado, explica Bap.
“Nós temos aqui pessoas que representaram o Flamengo e que negociaram isso e que se sentiram muito confortáveis e que apresentaram isso para o Conselho Deliberativo do clube quando dá aprovação. E naquela ocasião, o que muita gente acabou considerando era de que era menos dinheiro para o Flamengo, mas havia um medo e um risco de você, ao invés de não ter R$ 200 milhões, você ter muito menos do que isso”, completa.
O candidato faz questão de reafirmar que “isso foi aprovado nessas circunstâncias nas quais não participou de forma nenhuma”.
Presidenciável previu perda, mas foi decisivo na aprovação
Em um primeiro momento, Bap apontou para as perdas milionárias. O candidato, no passado, afirmou não ser ouvido durante as negociações. Mas na reunião do Conselho Deliberativo que aprovou o acordo, Bap recuou e foi decisivo na aprovação.
Isso porque o candidato aceitou discursos e argumentos favoráveis ao contrato, defendendo que o clube buscasse novas receitas. Mesmo sem defender a aprovação, Bap não pediu voto contrário. Na época, Luiz Eduardo Baptista disse não poder fazer críticas ao acordo por não participar das negociações do contrato.
O contrato foi aprovado com 218 votos a favor e 149 contra, além de sete abstenções. Não é possível saber como Bap e seus aliados votaram, já que a votação aconteceu por meio de aparelhos eletrônicos.
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