Eduardo Bandeira de Mello, presidente do Flamengo, ainda acredita em um fim de temporada boa para o time e clube, entrando, no último ano de seu segundo mandato, o dirigente admitiu insatisfação com o desempenho do Flamengo no Brasileiro, em entrevista ao Globo Esporte.
O presidente afirmou que muita coisa pode mudar em 2018, e disse que avaliações serão feitas em casos de novos fracassos, em reuniões com a diretoria.
“Não falo sobre coisas que são discutidas internamente. O que posso dizer é que a torcida pode ficar absolutamente tranquila em relação ao nosso esforço, à nossa determinação em fazer o melhor possível. Em terminar o ano da melhor maneira possível. Dependendo do modo que a gente terminar o ano isso vai se refletir também no ano que vem”, completou Bandeira.
Sucinto, Bandeira disse que o torcedor nunca deve estar satisfeito e se poupou ao falar do trabalho do Departamento de Futebol.
“A gente sempre tem que ter a expectativa maior possível e nunca podemos ficar satisfeitos com nada. Se o Flamengo tivesse ganho a Libertadores, eu não ia estar satisfeito porque eu ia querer ser campeão do mundo. Então quem é Flamengo não pode ficar avaliando o que foi feito, se é satisfatório… nunca é satisfatório. Tem que sempre mirar o objetivo mais alto possível”, afirmou.
Rueda já vem sendo questionado por parte da imprensa e até torcida, seja por escalações contestadas, seja por substituições que não dão certo. O mandatário saiu em defesa do colombiano ao ser perguntado se críticas severas influenciam dentro do vestiário. O técnico, que após o jogo contra o Palmeiras definiu a atuação do time como “inacreditável”, e que “não tinha cabimento” perder daquela maneira.
“Ele expôs alguém? Deixou alguém em situação difícil? Não, muito pelo contrário. Ele defende o grupo. Ele não falou nada. Se alguém está falando que ele expôs algum jogador… O que ele falou é que o resultado de ontem foi insatisfatório, o que envolve o trabalho de todo mundo. O dele, o meu, dos jogadores, de todos. Está todo mundo consciente disso.”
Após a perda de dois vice-presidentes, Bandeira de Melo afirmou não haver cunho político nas baixas da diretoria, enfatizando que quem deixou os cargos o fez por motivos pessoais e profissionais.
“Não tem reflexo político nenhum. A realidade é que são pessoas que são muito caras a mim, que gosto muito, são quase filhos meus de tanto tempo que convivemos, trabalhando juntos. Mas tenho que respeitar, é uma situação pessoal e profissional que eles estão vivendo. Vão fazer muita falta no dia a dia, mas vão estar sempre conosco. Tenho certeza que se precisar é só pedir que eles vão ajudar sempre o Flamengo – garantiu Bandeira, negando que a movimentação o isole no clube ou signifique rompimento político.”