MRN Informação | Yago Martins — De acordo com o demonstrativo financeiro publicado pelo Flamengo no decorrer desta semana, o clube sofreu uma queda brusca no programa de sócio-torcedor, já que grande parte da última temporada foi disputada sem a presença de público no Maracanã.
Ou seja, por causa dos efeitos da pandemia da Covid-19, o Flamengo que tinha 125.242 sócios torcedores no final de 2019, perdeu cerca de 74.850 em 2020. Em resumo, no fim do ano passado, o clube registrava apenas 50.392 integrantes no programa.
Em um trecho, o balanço do Flamengo resume a perda de receitas em todas as áreas.
“A receita operacional em 2020 foi R$ 281.818.000 abaixo do ano de 2019, sendo as principais reduções: R$ 82.349.000 foi redução de receita de bilheteria e R$ 87.282.000 redução das receitas de direitos de transmissão, participação, exposição e performance, mídias digitais e serviços “on demand”, postergadas para o exercício de 2021, devidos aos efeitos da covid-19.”
Sendo assim, o Flamengo terminou 2020 com um déficit de R$ 106.922.000.
Flamengo segue investindo na base
Mesmo que tenha esse problema específico nas finanças, o Flamengo continuou investindo na formação de jogadores na última temporada.
2013 – R$ 8,195 milhões
2014 – R$ 7,406 milhões
2015 – R$ 10,526 milhões
2016 – R$ 16,652 milhões
2017 – R$ 23,832 milhões
2018 – R$ 35,201 milhões
2019 – R$ 44,123 milhões
2020 – R$ 53,171 milhões
Ao todo, a quantia chegou na casa dos R$ 199 milhões.
Em carta publicada por Rodolfo Landim, o presidente do Flamengo destacou o fato do clube ter conseguido driblar a crise econômica neste quesito.
”A crise econômica, portanto, não interrompeu nossas estratégias de fortalecimento da marca e aumento da competitividade; ao contrário, demos sequência aos planos de investimentos relacionados à modernização de nossas instalações (…) e qualificação técnica do nosso elenco de Futebol, não apenas pela aquisição e renovação contratual de atletas de ponta como também pelo investimento nas nossas categorias de base”.