Em papo descontraído, os ídolos do Flamengo, Adriano Imperador e Angelim, relembraram um episódio polêmico do ex-atacante durante a reta final da temporada de 2009, ano do Hexacampeonato brasileiro. Na época, o Camisa 10 alegou ter queimado o pé na luz do jardim de sua casa, embora os rumores fossem de que a lesão ocorreu com uma moto. Com isso, ele foi vetado da partida contra o Corinthians, em São Paulo.
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Quinze anos depois, o Imperador confirmou que os rumores eram verdadeiros e relembrou a adaptação que fez na chuteira para lidar com o pé machucado. Angelim completou revelando que foi ele quem deu a ideia.
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Na época, Adriano mostrou o curativo em entrevista coletiva para anunciar que seria vetado da partida contra o Corinthians, na reta final do Brasileirão de 2009. José Luiz Runco, médico do Flamengo no período, também esteve presente diante dos jornalistas. O Imperador sustentou que a queimadura ocorreu no jardim de sua residência, mas o aspecto da queimadura apontava algo bem mais grave.
“Não sei se foi queimadura na moto, na lâmpada ou na água quente. E nem sou cirurgião plástico para avaliar o tipo de machucado“, comentou José Luiz Runco, em 2009.
Marcos Braz, vice-presidente do Flamengo em 2009, comentou recentemente sobre o ocorrido com o Imperador
O atual vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, ocupava a mesma posição em 2009. O dirigente acompanhou de perto a segunda passagem de Adriano Imperador no clube e contou detalhes sobre o episódio da queimadura.
“Isso foi na reta final do campeonato. Íamos jogar contra o Corinthians em Campinas. O problema da queimadura no pé do Adriano começou nessa semana, desde o jogo em que ele (Adriano) não participou. Ele teve a ferida e chegou para treinar normalmente, colocou atadura por cima, e estava chovendo muito. Aquilo úmido ficou passando por cima, e no final do treino estava assustador. Não havia a menor condição de contar com ele contra o Corinthians“, apontou Braz, em uma entrevista neste ano ao podcast Mundo GV.
“Ele (Adriano) queria fazer o tratamento no Rio de Janeiro, e eu não aceitava isso; queria que ele viajasse para fazer o tratamento porque íamos para Atibaia. Aí ele não foi e não jogou; o tiramos. Ele não ficou satisfeito, nunca fica, imagina um cara do tamanho do Adriano. Mas ganhamos esse jogo e reencontrei o Adriano em campo depois do jogo contra o Grêmio; aí ficou tudo resolvido”, revelou o dirigente.
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