O Flamengo saiu da Fonte Nova com vitória por 2 a 0 sobre o Bahia e mais uma boa atuação sob o comando de Filipe Luís. A equipe rubro-negra mostrou a intensidade que já vai se tornando característica do novo treinador e, pela primeira vez no ano, o torcedor vê o time enfim tentar ter o domínio sobre seus adversários a todo o momento. Ainda existem pontos a corrigir, mas a evolução é notória.
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O Flamengo mostrou logo no início de jogo que teria a mesma postura: intensidade com e sem bola e busca pelo controle do jogo. Após um início mais equilibrado, a pressão alta começou a forçar cada vez mais erros do Bahia. Isso resultou em oportunidades em jogadas verticais, mas também aumento da posse de bola e domínio do ritmo, limitando o adversário a pouquíssimas chances claras.
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Já o ataque mostrou a capacidade de criar tanto ao acelerar pós-recuperação de posse quanto criando desde a defesa. Foi em jogada que iniciou com Léo Ortiz, passou por Arrascaeta, Wesley, Bruno Henrique e terminou em Ayrton Lucas que o Flamengo abriu o placar. Em segunda etapa similar, Alcaraz fez seu primeiro com o Manto de pênalti.
O que fica como alerta mais uma vez é a imprecisão nas finalizações. Gabigol e Gerson desperdiçaram chances claras que poderiam ter feito da vitória rubro-negra muito mais tranquila. Jogando em casa e precisando vencer, o Bahia aumentou a rotação nos minutos finais, chegou mais perto da área rubro-negra e teve a chance clara do empate.
1º tempo Bahia x Flamengo
Uma das mudanças de Filipe Luís é a titularidade de Gabigol e a busca pelas movimentações do atacante, o que foi mostrado logo aos 5 minutos. Gerson roubou a bola no campo de ataque e acionou o atacante no “facão” entre os zagueiros adversários. O Camisa 99 dominou sozinho, mas a bola ficou perto de seu corpo e chute fraco facilitou a defesa de Marcos Felipe.
A postura rubro-negra forçou erros de passe do rival na saída de bola e no campo ofensivo. Mas, diferente do Corinthians, a equipe de Rogério Ceni tem por característica tentar dominar os jogos através da posse de bola e, ao conseguir fugir da pressão, encontrou espaço e igualou as ações no início de jogo. Aos 13 minutos, após cobrança de escanteio, Thaciano cabeceou por cima da trave cara a cara com Rossi.
Sem baixar a intensidade, o time rubro-negro passou a tomar conta do jogo conforme o ímpeto do time da casa diminuiu. Mais precisamente a partir dos 20 minutos. A pressão alta imposta por Filipe Luís logo em sua chegada segue surtindo efeito. Mas vale destacar também como o time soube identificar os momentos de subir as linhas ou se compactar e iniciar a marcação no campo de defesa.
Foi então que a boa atuação enfim foi premiada com gol. Léo Ortiz encontrou Arrascaeta na direita, o meia tocou na ultrapassagem de Wesley e a bola foi cruzada para Bruno Henrique. Marcos Felipe ainda defendeu finalização do atacante, mas Ayrton Lucas apareceu livre no rebote para abrir o placar.
A vitória parcial no primeiro tempo mostrou mais uma vez os efeitos das mudanças de Filipe Luís. O Flamengo enfim se tornou um time que fica inconformado quando não tem a posse da bola e busca a todo momento retomar o controle do jogo. Pressão alta, intensidade, organização e um jogo de troca de passes curtos que visa potencializar as características dos atletas. Foi o que mostrou o time em 45 minutos.
2º tempo Bahia x Flamengo
A postura não mudou na segunda etapa, o que manteve o jogo sob as rédeas rubro-negras. Mas se o Bahia ao menos ameaçou nos 15 minutos iniciais de jogo, o mesmo não aconteceu na volta do intervalo. O cenário foi de ainda mais facilidade para o Fla roubar a bola e trocar passes, ainda que poucas oportunidades de gol.
A forma dominante de atuar fez o clima na Fonte Nova começar a ser favorável para o Mengão. A arquibancada passou a vaiar o time diante da posse de bola crescente do Rubro-Negro e chamou o técnico Rogério Ceni de burro aos 16 minutos. Jogadores do Bahia ficaram irritados, e Everaldo fez falta em carrinho por trás em Ayrton Lucas. Mas o árbitro deu só amarelo e o VAR não recomendou expulsão.
A intensidade rubro-negra diminui a partir dos 10 minutos finais, quando o Bahia passou a crescer no jogo. Foi quando ficou evidente que, mesmo mostrando um jogo dominante e mais próximo do esperado pelo elenco, precisa evoluir a eficiência nas finalizações com urgência. Afinal, aos 49 minutos, o Bahia só não empatou porque Luciano Juba cabeceou para fora completamente livre.
Gabigol, Gerson e Bruno Henrique foram alguns dos jogadores que tiveram a oportunidade de finalizar em boas condições e não conseguiram balançar a rede do rival. O Fla sai mais uma vez vitorioso, mas é necessário resolver o problema que já perdura por meses.
Carlos Alcaraz também quase marcou seu primeiro com o Manto Sagrado. O argentino dominou após roubada no campo de ataque, ajeitou para a perna esquerda, que não é a boa, e finalizou forte. Marcos Felipe defendeu e a bola ainda bateu no travessão antes de sair. Mas o lance não entra nas estatísticas.
Se o chute foi para fora, a cobrança de pênalti do meia de 21 anos entrou. Alacaraz bateu penalidade sofrida por Michael e balançou as redes do rival para garantir o 2 a 0 do Flamengo sobre o Bahia.
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