O Flamengo recebeu o Fluminense no Estádio Nilton Santos e foi derrotado por 1 a 0. Mais uma derrota para o rival, que vem colecionando uma sequência excelente contra o rubro-negro no retrospecto recente. E o revés serve para Paulo Sousa tirar lições neste início de trabalho.
No entanto, foi a segunda partida de Paulo Sousa. E com mudanças muito profundas em relação ao time que bateu o Boavista por 3 a 0 no meio de semana. A começar pelo sistema tático, completamente diferente. Começou num 4-2-3-1, com Everton Ribeiro pela direita, Arrascaeta pelo centro e Diego pela direita. Para compensar a falta de um homem de velocidade, deixou Rodinei mais livre para chegar à linha de fundo. Veja a análise feita pelo Tática Didática.
Nos primeiros minutos deu certo. O Flamengo trocava passes com muita facilidade e chegava à área do Fluminense. O tricolor deixava espaço nas entrelinhas que eram aproveitados pelo rubro-negro. No entanto, o gol não saia. Com o tempo, o Fluminense percebeu o jogo e fechou os espaços. Fisicamente, o Fla deixou de marcar pressão e começou a se defender no próprio campo. Na hora do contra-ataque, sofria com a falta de um homem de velocidade, como Bruno Henrique.
No segundo tempo, o jogo caiu muito. Nem mesmo a entrada de Marinho e Vitinho surtiram efeito. O jogo virou uma “pelada” e numa falha de Isla e Hugo Souza, o Fluminense venceu a partida.
Não dá para tomar como base o trabalho de Paulo Sousa pelo jogo. Serve para diminuir a ilusão criada pela torcida, o que é bom. E também para dar mais subsídio para o técnico. O Campeonato Carioca é para isso: para testar o time que será titular.