A lesão de Pedro apareceu como um complicador para a sequência do Flamengo na temporada, mas a alteração tática que Tite se viu obrigado a fazer acabou sendo positiva. Isso porque o time se dá bem no jogo aproximado e associativo, como explica o analista Victor Nicolau, do canal Falso Nove e que é colunista do MRN.
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Em vídeo publicado no seu canal, o analista inicia frisando que a lesão de Pedro é uma perda inestimável para o Flamengo de Tite, mas que a situação de adversidade aparece para reinventar a equipe.
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“É um trauma, uma dificuldade. Mas é sempre possível fazer do limão, uma limonada. O Flamengo, após esses dois jogos, é um time mais intenso e até mais criativo”, avalia.
Ele inicia exemplificando lances perigosos de Pulgar e Ortiz, que infiltraram na área e quase marcaram de cabeça.
“Dois atacantes se posicionam como pivôs. Dois laterais ficam abertos um pouco recuados e os dois pontas mais centralizados. O volante infiltra, cabeceia e quase faz o gol. No segundo tempo, a mesma dinâmica. (…) A posição fala mais do que a função. Um dos volantes, de novo, infiltrando, quase marca. Léo Ortiz. Antes, o Pulgar”, lembra.
Troca de passes
O analista também explica o jogo aproximado no meio-campo. Com a associação, “desde o final do Carioca, esse foi o terceiro jogo de mais passes trocados. No primeiro tempo, a proposta esteve pura do início ao fim. Dois atacantes, mais meio-campo, maior movimentação, todo mundo trocando de posição”.
Para que isso acontecesse, Luiz Araújo e Léo Ortiz foram importantíssimos armando o time.
“Wesley atacando o espaço na frente do ponta, Luiz Araújo se aproximava do outro lado. A subida do Léo Ortiz gerava uma aproximação grande de jogadores. Arrascaeta bem enfiado com Bruno Henrique porque o Luiz Araújo e o Léo Ortiz participavam da construção por dentro. Time despreocupado com amplitude”, explica.
Victor explica ainda que não existem posições fixas e os jogadores trocam incessantemente.
“A gente viu, na verdade, todos esses jogadores (de ataque) em todas essas funções. Um time bem torto pelo lado esquerdo, que atacava mais ali do que pelo lado direito, por essa dinâmica de produzir por um lado e atacar pelo outro. Um time que produziu uma enormidade de chances. Infiltração desse homem de meio-campo, uma hora pelo Pulgar, outra pelo Ortiz”, detalha.
Por fim, o analista diz que falta apenas converter as chances de gol, e quando isso acontecer, Tite estará perto de agradar o torcedor do Flamengo, jogando bonito e conseguindo resultados.
“Se o Flamengo ainda não encanta por não fazer os gols, caso esse detalhe seja resolvido, o Flamengo deve passar a encantar o torcedor. Ele passa a usar o 4-4-2, que é o que o torcedor do Flamengo ama desde 2019. Passa a ter uma movimentação grande entre todos os jogadores e passa a ser imprevisível”, finaliza.
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