Neste domingo (5), o Flamengo foi até a Arena Castelão e superou o Fortaleza por 2 a 0. Antes de Pedro e Luiz Araújo garantirem a vitória rubro-negra, um pênalti não marcado irritou torcedores. Mas segundo Wilson Seneme, presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, a arbitragem acertou na decisão.
O lance aconteceu ainda no início do jogo. Pedro chutou em direção ao gol, mas Brítez bloqueou a passagem se atirando no gramado. A mão do jogador do Fortaleza interferiu no trajeto da bola, que iria para o gol.
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A decisão da arbitragem da partida foi que Brítez utilizou o braço apenas para apoio. Ou seja, a intenção do lateral tricolor não foi de parar a jogada com a mão. Wilson Seneme concordou com esse veredito:
“A bola passa exatamente por baixo da perna do jogador. Quando ele vai apoiar o braço, que está em posição vertical, caindo para apoio, a bola toca. Não se caracteriza uma infração. Absolutamente uma mão natural, de apoio no chão”, disse Seneme no programa ‘Papo de Arbitragem’ da CBF.
Daronco seguiu Flamengo x Fortaleza mesmo sem VAR
A principal “bronca” da torcida rubro-negra foi que, no momento do lance polêmico, o VAR estava inoperante. Aos 10 minutos de jogo, Anderson Daronco informou aos treinadores de Flamengo e Fortaleza que o VAR enfrentava problemas técnicos.
Segundo ele, a cabine da arbitragem de vídeo conseguia se comunicar com o juiz. Porém, o monitor do campo não funcionava, e Daronco não conseguiria analisar um lance pelo televisor caso necessário.
Depois de avisar sobre o problema no VAR, Anderson Daronco seguiu o jogo. O sistema só voltou a operar aos 14 minutos do primeiro tempo. De acordo com Péricles Bassols, gerente técnico do VAR, o árbitro escalado para Fortaleza x Flamengo agiu corretamente.
“Durante a transmissão, houve uma informação parcialmente correta de que a área de revisão não estava recebendo sinal de imagem. O Daronco fez o que o protocolo manda, parou o jogo e foi comunicar aos treinadores. […] Importante que deu para captar também os treinadores perguntando se poderiam esperar o VAR voltar. E não, sem o VAR o jogo continua normalmente. Não espera a tecnologia se restabelecer”, explicou Bassols.
Na súmula, Daronco ignorou o defeito, que inclusive prejudicou a análise completa do lance de possível pênalti para o Flamengo. No campo de ocorrências, o árbitro informou que “nada houve de anormal” no jogo.
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