(Foto: LNB)
O 2015 do basquete do Flamengo foi de grandes mudanças. O ano que começou com uma queda na Liga das Américas e um título do NBB, passou por mais um feito histórico rubro-negro com a disputa do NBA Global Games e termina com o começo de mais uma promissora temporada. Confira a retrospectiva do Mundo Rubro Negro de mais um ano com saldo muito positivo do FlaBasquete.
Título, eliminação e crescimento:
O primeiro semestre do Flamengo pode ser descrito com uma palavra: superação. A disputa do Final Four da Liga das Américas aconteceu nos dias 14 e 15 de março no Maracanãzinho. Era a chance do time rubro-negro conquistar o bicampeonato em casa, mas, com uma derrota para o Pioneros na semifinal por 1 ponto em um jogo cheio de erros, o Fla perdeu a oportunidade e saiu apenas com o terceiro lugar.
Mas a tristeza não durou muito tempo. O grupo conhecido por sua raça e pelo amor à camisa não decepcionou a Nação e, após ficar em terceiro lugar na fase de classificação do NBB 7, saiu com mais um título. Na semifinal, bateu Limeira – que ocupou a segunda posição – com tranquilidade por 3 a 0 (melhor de cinco). Com Bauru não foi diferente. O time bauruense foi pior, perdeu por 2 a 0 (melhor de três) e, assim, o FlaBasquete levou o tetracampeonato para a Gávea.
Pré-temporada, título do Carioca e NBA:
A pré-temporada para o Flamengo foi, assim como em 2014, tempo de fazer história. O NBA Global Games marcou a primeira vez que um time brasileiro recebeu um da liga americana no Brasil e, apesar de ser uma dura tarefa, a expectativa dos torcedores era ver o FlaBasquete fazendo o que faz de melhor: dar orgulho à Nação.
(Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)A preparação para o grande dia foi através do Campeonato Carioca, conquistado pela 11ª vez seguida pouco tempo depois, e com dois amistosos contra o Brasília – com uma derrota e uma vitória. Esses confrontos serviram também para iniciar o trabalho com o novo grupo. Com o grande sucesso rubro-negro, era muito provável que o time perdesse peças importantes e foi isso que aconteceu.
Nico Laprovittola, Vitor Benítez, Walter Herrmann e Cristiano Felício deixaram a Gávea e deram lugar a Rafa Luz, Jason Robinson, JP Batista e Rafael Mineiro. A forma de jogar mudaria e, inevitavelmente, o entrosamento levaria um tempo até ficar perfeito. Muito desse problema pôde ser visto nas primeiras partidas, inclusive na mais importante delas.
O jogo entre Flamengo x Orlando Magic deu uma visão do trabalho que José Neto teria, mas também do potencial do elenco. A derrota por 90 a 73 acabou sendo positiva para o Fla, que conseguiu se encaixar melhor no final e diminuir a diferença. Novamente, o dia foi histórico e é essa uma das melhores lembranças que o basquete deixou aos torcedores em 2015.
(Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)Início de NBB, consistência e expectativa:
O começo do NBB 8 é promissor. Em treze jogos, foram apenas três derrotas e uma visível melhora coletiva. Além disso, o nível do campeonato sobe mais a cada ano, o que valoriza ainda mais o produto. 2016 é onde começa a parte importante e decisiva e a consistência será fundamental para que os objetivos sejam alcançados.
Opinião da Redação do MRN:
A necessidade de melhora ainda existe. Acabar com as falhas bobas é essencial para uma equipe que quer – e pode – conquistar tudo. A reposição das peças foi quase à altura e esse grupo conseguiu terminar o ano em alta. Para 2016, a expectativa é que tenhamos um time ainda mais entrosado, demostrando a raça de sempre e honrando o manto. O desejo é faturar todos os títulos possíveis e continuar no topo.