Defensor ferrenho do cuidado com a saúde mental no esporte, Arrascaeta fez nova publicação sobre o tema nesta terça-feira (8). O craque uruguaio do Flamengo utilizou sua conta no Instagram para compartilhar relato do que mudou em sua vida pessoal e esportiva após começar a fazer terapia.
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Além de um longo texto sobre a importância de ter um acompanhamento terapêutico, o meia revelou que consegue desfrutar melhor os momentos o lado de sua família. Isso além da contribuição como jogador de futebol, já que passou a conseguir lidar melhor com problemas de lesão, na maioria das vezes inesperados.
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“Eu acredito que desde que comecei a fazer terapia parece que comecei a viver de novo. Viver mais plenamente. Antes de começar minha personalidade, minha forma de ver as coisas, o despertar de cada dia, de poder despertar de cada dia, de poder compartilhar os momentos com minha esposa, minha cachorrinha. Momentos simples, mas são especiais. E no âmbito do futebol também, no momento das lesões. Saber que se você der tudo que tem que dar as lesões vão ser parte. Mas é importante saber que você está fazendo o que tem que ser feito. Então, o que vier, você estará preparado”, disse Arrascaeta; veja o vídeo:
Vale destacar que o uruguaio se manifesta constantemente a favor da psicologia tanto dentro quanto fora do esporte e já participou de campanhas de conscientização.
Flamengo não tem psicólogo no profissional
O jogador do Flamengo que quiser fazer terapia precisa procurar um profissional. Isso porque o departamento de futebol rubro-negro é contra a contratação de um profissional da área. Ainda que seja uma crítica da torcida, tanto os dirigentes quanto Márcio Tannure, chefe do departamento médico, já relataram dificuldade de psicólogos no clube e afirmaram não haver essa demanda.
As categorias de base do clube possuem equipes de psicólogos em todas as categorias, que ajudam os jovens rubro-negros também a se prepararem para a mudança que estão prestes a vivenciar, além da saúde mental no dia a dia. Afinal, uma discussão crescente e já comprovada é que o atleta não desempenha o seu máximo se não estiver forte mentalmente.
Além de Arrascaeta, outros atletas do Flamengo também fazem acompanhamento com um terapeuta. Michael e Fabrício Bruno são dois exemplos. Mas vale destacar que, com um psicólogo incorporado no departamento de futebol, o clube teria um profissional que pensa no individual de cada atleta, mas trabalha visando também os objetivos esportivos do clube.
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