No próximo sábado (29), o Flamengo tentará pela terceira vez alcançar a “Glória Eterna” enfrentando o Athletico-PR em Guayaquil, jogo válido pela grande final da Libertadores.
Diante de um adversário que causou dificuldades ao Mais Querido, uma fragilidade pode ser muito bem explorada pelos comandados de Dorival Júnior: a bola área no primeiro pau.
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Athletico-PR sofreu 40% dos gols por bolas áreas no primeiro pau nos últimos jogos
Desde que se classificou a final da Libertadores, o Athletico-PR atuou ao todo em nove oportunidades. Além de drasticamente reduzir seu desempenho, com apenas duas vitórias no período, o clube paranaense sofreu muito para se defender das bolas cruzadas na área.
Dos 15 gols sofridos, seis foram oriundos cruzamentos adversários visando o primeiro pau, ou seja, a trave mais próxima na qual a bola viaja após sair do passador. Os gols aconteceram em diversos contextos: bola parada, transição defensiva e organização defensiva.
Sendo assim, o Athletico utilizou diferentes tipos de marcação para proteger o setor: zonal, individual ou mista. Nitidamente existe uma dificuldade coletiva para lidar com referência na marcação, onde o opositor consegue na maior parte das vezes finalizar sem constrangimento.
Enquanto no encaixe individual o opositor consegue com facilidade fugir da marcação e atacar as costas do defensor paranaense, por outro lado, na marcação por zona, o defensor está distante do gol. Como resultado, existe o atacante também pode explorar suas costas e finalizar.
E o Flamengo já explorou esta fragilidade nesta temporada. Apesar da relativização necessária por ambas equipes atuaram com equipes alternativa, o Mengão goleou o Athletico-PR por 5×0, onde três gols foram de bolas no primeiro pau, cruzadas por Marinho.
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Enfim, numa decisão onde cada detalhe pode ser crucial para o resultado, é importante identificar possíveis atalhos para sair com o título. Nesse caso, um caminho que pode ser reexplorado…
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