Muitos conhecem ela, sempre vestida de Flamengo da cabeça aos pés, que seja na arquibancada do Maracanã ou na Gávea
Autor: Marion Kaplan
Pois é disto que se trata. Mulheres empoderadas, mulheres protagonistas incomodam. E como não se pode criticar a luta contra a violência, se adjetiva, se sexualiza, se critica
Não podemos esperar o aumento gradativo da violência no Estádio contra mulheres, por homens inseguros que usam seu time como válvula de escape
Se mulheres contestam o patriarcado, os homossexuais contestam muito mais. Eles expõem algo considerado anormal para nossa sociedade que se vê estruturalmente heterossexual
Combater o fanatismo dos talibãs, não é apenas combater a misoginia. É a reafirmação dos direitos universais da humanidade
Ou seja Feminizar o Esporte significa promover uma desconstrução histórica e cultural, impulsionando uma prática para todas, que leve em consideração a pluralidade das necessidades de cada menina, de cada mulher
https://mundorubronegro.com/combate-a-violencia-contra-a-mulher-no-futebol-programa-antes-que-aconteca/
O Conselho votará, provavelmente por unanimidade, a favor de uma emenda que reafirma a natureza associativa do CRF
São muitos os relatos preocupantes que enevoaram uma Olimpíada que se erigiu em cima dos direitos humanos oriundos da Revolução Francesa
A fala e o comportamento do técnico foram extremamente machistas. Não apenas na coletiva, mas também na nota de desculpas
“A primeira apropriação de propriedade privada é a apropriação do trabalho de mulheres como reprodutoras” Gerda Lerner Para se refletir sobre a misoginia estrutural e a violência contra as mulheres e promover mudanças, não basta expor as questões atuais. Nem mesmo, a história desta submissão forçada. É primordial tentar compreender o advento desta forma de dominação. O que significa voltar para o longíquo período neolítico. Pois, foi no surgimento da agricultura que tudo começou. As primeiras sociedades eram matrilineares (se traçava o parentesco tendo a mãe como referência) e matrilocais (quando o casamento ocorria, o homem mudava para a casa da…
Que venham mais Rebecas, Bias, Dudas, Anas, Tatis, Julias, Jades, Rayssas… Nossas medalhistas e inspirações dos pódios que povoam a imaginação de nossas meninas
Aquilo que representa quem somos, o que somos, a nossa essência, a nossa história e o futuro que desejamos
Atleta, mãe e mulher: Flávia Maria de Lima revela os desafios enfrentados na luta contra o machismo no mundo dos esportes
Descubra a implementação do protocolo ‘Não é Não!’ e sua importância no combate ao assédio nos estádios de futebol
Como abasteceremos nossos times femininos? Monitorando garotas de outros times? O lema “craque o Flamengo faz em casa” só serve para garotos?
Não existe nenhum artigo no CBJD que trate de assédio sexual. Não há menção, não há tipificação. Como pode se lutar contra algo que inexiste? Como pode se refletir, debater, previnir algo que é silenciado?
Estipular que cotas para mulheres e pretos discriminam homens brancos, reflete apenas uma total cisão com o resto da sociedade
A hostilidade é constante, a opressão é inerente. Precisamos mudar esse cenário. Urgentemente. Para o bem da sociedade. Para o bem do futebol
Precisamos dar um primeiro passo, para que possamos em um futuro próximo ter um ambiente mais diverso, inclusivo e conectado a sociedade