O ex-presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, fez um alerta aos torcedores do clube que estão empolgados com as notícias relativas ao estádio próprio. Bandeira fez a ressalva durante participação em podcast no canal do jornalista Benjamin Back no Youtube.
Na conversa, Bandeira de Mello afirmou que o edital de licitação de longo prazo do Maracanã é muito desfavorável, pois faz exigências absurdas e tira a autonomia dos concessionários. O processo publicado recentemente pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro causou desagrado no Flamengo, que passou a buscar o estádio próprio.
Leia Mais: No Flamengo, Gabigol e Pedro formam a dupla de ataque mais artilheira da temporada 2022
Bandeira, que dirigiu o Flamengo entre 2013 e 2018, disse: “Essa licitação do Maracanã é quase inviável. Faz exigências absurdas de ingressos e camarotes. Eu até defendo que o Flamengo participe da licitação, mas sabendo que não é uma solução definitiva.”
Depois disso, o ex-presidente do Flamengo analisou a possível construção do estádio do Flamengo no terreno do antigo gasômetro, na área do Porto Maravilha, no centro do Rio. Bandeira alertou que em ano de eleição, tudo fica mais fácil, mas que as coisas mudam depois que os resultados saem.
Pandeira afirmou: “Daqui a 11 dias, a gente vai ver o que é de verdade e o que é promessa vazia. Para a carruagem não virar abóbora. Só a partir de 2 de outubro você vai pode saber o quais as condições o Flamengo vai ter em relação ao terreno.”
Bandeira defende Maracanã como estádio do Flamengo
Para o ex-presidente do Flamengo, só então o clube vai ter uma ideia das exigências para se construir um estádio: “Não é um processo de 15 dias ou dois meses, mas de dois a três anos na melhor das hipóteses. O clube tem que pensar em todos os lados da questão.”
Bandeira de Mello, que também é candidato a deputado federal nas eleições 2022, continua defendendo que o Flamengo assuma o Maracanã, mas com condições mais favoráveis. Ele torce para que o resultados das eleições no Rio de Janeiro mudem o teor do edital com a troca do comando do executivo.