A construção de um estádio próprio voltou à pauta do Flamengo e seus torcedores. O imbróglio com o Vasco e a cessão do Maracanã, com envolvimento da justiça, do executivo estadual e de vereadores, trouxe a discussão à tona novamente.
O ex-presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello (2013-2018), participou de evento nesta terça-feia (28) e foi perguntado sobre o tema. Para Bandeira, a melhor solução para oi Flamengo no momento não é construir um estádio do zero.
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O ex-mandatário então afirmou que mesmo com as intromissões, o Maracanã ainda tem o melhor custo benefício para o clube. Bendeira respondeu ao repórter de O Dia, Gabriel Orphão: “Olha a minha preferência é pela concessão e licitação do Maracanã por um longo prazo. Por 35 anos para dar segurança jurídica e econômica para o concessionário, que eu espero que seja o Flamengo.”
De acordo com Bandeira, o controle do Maracanã reslve a questão: “Se o Flamengo for o concessionário do Maracanã, não precisa construir outro estádio.”
O ex-presidente reafirmou que nenhum estádio tem tamanha identificação com o Flamengo como o Maracanã. Bandeira afirmou: “O Flamengo joga lá há 72 anos. Nenhum outro clube tem tamanha ligação com o estádio. E é impossível imaginar o Maracanã sem o Flamengo.”
Conforme disse Bandeira, uma licitação de longo prazo resolveria os problemas imediatos. Ele afirmou que “com uma nova licitação, quem tiver a condição de ganhar, parabéns. O concessionário vai ter que arcar com as despesas.”
Flamengo se reuniu com prefeitura do Rio para debater estádio
Depois da confusão com o Vasco, o Flamengo se mexeu a fim de explorar opções para a construção de um estádio próprio. O Presidente Rodolfo Landim marcou reunião com a prefeitura do Rio para debater um possível acordo nesse sentido, de uso do Parque Olímpico da Barra.
O Prefeito Eduardo Paes, porém, lembrou no Twitter que a área é quase totalmente privada. O prefeito escreveu: “Sempre à disposição p ajudar qq clube do Rio mas gostaria de lembrar q o Parque Olímpico é uma área totalmente privada, c exceção de algumas arenas. Foi dessa forma que conseguimos fazer as Olimpíadas sem gastar recursos públicos na construção de Estádios.”