O Bolívar é o clube mais popular da Bolívia. O azul celeste de La Paz recebe o Flamengo nesta quarta (23), às 21h30, no estádio Hernando Siles, a mais de 3600 metros de altitude. O Rubro-Negro vai usar a conhecida estratégia de subir para La Paz apenas horas antes da partida. O Mundo Rubro Negro conversou com o jornalista Ramiro Siles, do portal Premium Sports, para saber o que o Fla vai encontrar na terceira rodada da fase de grupos da Libertadores.
Sem jogar desde 18 de abril, quando empatou com o Bulo Bulo, de Entre Rios, em casa e foi eliminado nas quartas de final do torneio abertura do Campeonato Boliviano, o Bolívar vive um momento de desconforto. Ramiro afirma que a derrota não foi suficiente para abrir uma crise, mas afetou a moral do time: “Foi em parte uma surpresa, já que o San Antonio é um time que acaba de ser promovido nesta temporada à Divisão Profissional”.
➕Arrascaeta, Pedro, Léo Pereira e +4: Flamengo viaja com muitas ausências para La Paz
Ramiro classificou os efeitos da eliminação como uma inquietação no clube, o que bota mais peso no jogo contra o Flamengo: “Esse resultado gerou logicamente não uma crise, mas sim uma inquietação dentro do time. De qualquer forma, Bolívar chega emocionalmente fortalecido pelos resultados alcançados na Copa Libertadores”.
Sobre o Flamengo, Ramiro Siles afirmou que a história passada e recente do clube é levada em conta pelos torcedores e profissionais do Bolívar. E o técnico Tite coloca um peso ainda maior no enfrentamento com o clube brasileiro: “O Flamengo é considerado, pela história e pela atualidade, o melhor time brasileiro desta época. Um dos fatores a seu favor é que Tite já esteve em La Paz com a Seleção Brasileira e não perdeu nas duas vezes. Sabe-se que o seu principal goleador não vem porque está suspenso, mas De Arrascaeta, Pedro, De la Cruz são jogadores de futebol a temer, tal como outros”.
Bolívar vai usar a vantagem da altitude contra o Flamengo
Tema principal nas análises de qualquer jogo de clube brasileiro contra adversários sediados em cidades andinas, a altitude também é tema de debate entre os bolivianos. Ramiro revela que o Bolívar também leva em conta os efeitos dos 3600 metros nos adversários: “A questão acontece porque quando chegam equipes de fora, a altura ganha força, mas se empatar ou vencer, pouco se fala. Nos últimos tempos o assunto tem sido tratado sobretudo pelo jornalismo estrangeiro, que tem essa tendência, porque os clubes não falam muito, salvo algumas exceções”.
Ramiro completou: “Claro que altitude é algo que existe, embora existam clubes que aprenderam a jogar nessa condição. Os clubes bolivianos geralmente optam por buscar desgastar fisicamente os rivais, o Bolívar também faz isso, mas o Bolívar é um time que busca vencer desde o primeiro momento”.
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