MRN Informação | Yago Martins — A saída de Willian Arão do Botafogo para o Flamengo, segue tendo cicatrizes até os dias atuais. Assim que o atleta entrou na Justiça do Trabalho, com o propósito de se desligar do alvinegro, o processo seguiu mesmo com o volante estando livre para assinar com qualquer clube. Mas, em 2019, o Tribunal Superior do Trabalho deu ganho de causa ao clube de General Severiano.
Na época, a Justiça entendeu que o arquirrival não poderia receber o valor da multa rescisória, avaliada em R$ 20 milhões. Ter o jogador de volta nunca foi uma opção, já que a renovação automática estava condicionada a um novo contrato, que não chegou a ser oficializado. No entanto, o Botafogo deveria ser indenizado, e segundo o site Fogão Net, a quantia gira em torno de R$ 7 milhões.
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De acordo com Marcelo Barbieri, vice-presidente jurídico do rival, os representantes de Arão já apresentaram um cálculo visando a liquidação dessa sentença.
‘‘Sobre o processo envolvendo Willian Arão e Botafogo, a causa é defendida pelo escritório trabalhista que defende o clube, Capanema e Belmonte. O Tribunal Superior do Trabalho já julgou favoravelmente a causa ao Botafogo. As partes, em razão do acórdão proferido, interpuseram o recurso embargos de declaração, que visa esclarecer alguma obscuridade ou eliminar contradição que por ventura exista no acórdão proferido. Tanto o Botafogo quanto os representantes legais do Willian Arão já apresentaram cálculo visando a liquidação dessa sentença, que é favorável ao Botafogo”, disse em entrevista ao “Canal do TF”.
Chegada ao Flamengo
Assim que foi apresentado, Willian Arão cutucou seu ex-clube, dizendo à seguinte frase: ”Agora é sou Mengão”. Na época, o discurso não caiu muito bem na torcida botafoguense.
“É uma grande oportunidade jogar aqui, no time de maior torcida do Brasil e do mundo. Quero ajudar a equipe a conquistar títulos e fazer história. O que passou, passou. Hoje sou Mengão”, disparou o atual camisa 5 rubro-negro.