Bruno Henrique ataca Mauro Cezar mas Sampaoli escolhe outro caminho

No Maracanã, o Flamengo atropelou o Aucas, goleou o time equatoriano por 4 a 0 e garantiu sua vaga no mata-mata da Copa Libertadores. Mas após grande atuação, Bruno Henrique retrucou o jornalista Mauro Cezar, que durante a semana informou que o elenco não gostou da carga de treinos imposta por Sampaoli.

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Assim, em coletiva, o camisa 27 desabafou sobre a polêmica da semana, respondeu com seriedade e tratou de negar todas as afirmações do jornalista. Bruno Henrique tratou o episódio como lamentável e lembrou de episódios de violência em outros clubes:

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“Acho que esse episódio é lamentável. Mauro Cezar tem que tomar cuidado com o que fala. Somos funcionários do clube, fazemos o que determinam. Uma fala que ele botou, tem que tomar cuidado. Somos trabalhadores, estamos no melhor clube do país. É um privilégio vestir essa camisa. Mas uma fala dessa pode insinuar violência”, disse Bruno Henrique, antes de completar:

“Tivemos episódios no Santos, no Corinthians, tendo situações (de violência) e ele insinuar uma coisa dessas é grave. Ficamos tristes, os torcedores acham que é verdade. Mas a gente não está para brincadeira, estamos para fazer o que o clube e o treinador determinam. A gente só pede o cuidado para poder falar as coisas. Mas a gente não fez nada disso que ele falou”, afirmou o atacante do Flamengo.

Mauro Cezar se manifesta

Após as falas de Bruno Henrique, o jornalista se manifestou nas redes sociais. “As ações violentas de torcedores, sempre condenáveis, surgem não após uma notícia, e sim depois de péssimas atuações de um time de futebol. Quem joga 100% dedicado e concentrado reduz as chances de atuar mal e consequentemente de se tornar alvo desse tipo de manifestação absurda”, publicou.

Jorge Sampaoli segue linha diferente de Bruno Henrique

Por outro lado, Jorge Sampaoli falou sobre o seu trabalho com o elenco do Flamengo. O argentino respondeu que um dos seus trabalhos é tentar recuperar a questão anímica e trazer de volta a fome por grandes conquistas de um elenco que já ganhou tudo, dando a entender que também acredita que há momentos em que o time não entrega o seu máximo:

“Esse é o nosso trabalho, como treinador, por isso que estou aqui. Para tentar mudar algo que no início do ano não aconteceu. Mas isso pode levar algum tempo, pode ser rápido, ou pode não acontecer. É futebol. Mas temos que fazer que esses jogadores, que ganharam tanta coisa, recuperem a fome, a alegria por jogar e a possibilidade de competir. E que seja uma equipe que tenha a pretensão de conquistar algo que já ganharam. Estamos trabalhando nisso”, afirmou o técnico do Flamengo.

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Flamengo escolhe quando jogar?

Outro que falou sobre o assunto foi Everton Ribeiro. Questionado se o Flamengo “escolhe” a competição que quer jogar, o camisa 7 argumentou, defendeu o elenco e pediu a confiança da torcida:

“Vindo do torcedor a gente respeita, sabe que é passional, quer sempre o melhor para o Flamengo, mas quando vem de jornalista a gente sabe que não é verdade, se não a gente não estaria entre os três primeiros do brasileiro”, disse o capitão do Flamengo, que admitiu que alguns comentários incomodam o elenco:

“Estamos em todas as frentes, sempre nos dedicando, as vezes melhor, as vezes pior, nos incomoda esse momento, não conseguimos ter sequencia de bons jogos, mas a gente treina todo dia para tentar melhorar. Só que alguns comentários acabam afetando principalmente a torcida, que quer sempre ver a gente bem. Mas o que podemos fazer é demonstrar dentro de campo e pedir para que confiem 100%”, concluiu.

Mas outro jogador que também falou sobre o assunto foi Victor Hugo. Na zona mista do Maracanã, o camisa 29 seguiu o discurso de Everton Ribeiro:

“Muita coisa vem de fora para dentro do CT e não são verdades. Mas a gente está aqui para trabalhar, dar o nosso melhor. A comissão chegou com a ideia de trabalho deles e a gente vai acompanhando e fazendo nosso melhor”.