Preterido por Tite nos últimos jogos, em meio a grave lesão de Pedro que o deixa fora dos gramados até ano que vem, Gabigol se vê como terceira opção para o ataque do Flamengo, atrás até de Carlinhos. Essa atitude vem sendo reprovada pela Nação, assim como pelo jornalista Paulo Calçade e o ex-jogador Zinho.
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Para os dois comentaristas da ESPN, Carlinhos não tem que estar na frente de Gabigol na “fila” de titularidade no Flamengo. Segundo Calçade, a culpa não é do jogador que veio do Nova Iguaçu, que “não pode” ser tão exigido, já que foi contratado como uma oportunidade de mercado com um estilo diferente de Gabi e Pedro.
➕ Oportunidades escassas e gol: Tite faz previsão para jogo da volta
“Não dá para exigir do Carlinhos ter o mesmo jogo do Pedro, a mesma qualidade técnica do Arrascaeta… É preciso entender isso! E a culpa não é dele. O Flamengo viu uma oportunidade de ter um jogador de boa estatura quando tinha Pedro e Gabigol”, afirmou Calçade.
Já Zinho, disparou quanto a suposta fibrose de Gabigol, que o deixou fora do jogo desta quinta (19). Para o ex-jogador, um tratamento devia ser iniciado de imediato, já que o camisa 99 devia ser a primeira opção de Tite para o ataque, depois de Bruno Henrique, e não Carlinhos.
“Só não acho que o Carlinhos tenha que ser a grande opção do Tite, preterindo o Gabigol. ‘Ah o Gabigol hoje não estava em boa condição, está com a fibrose…’. Então faz um trabalho com ele de recuperação, fortalece a musculatura, melhora condicionamento físico que é o que está precisando… É muito melhor você trazer o Gabigol de volta para o seu plano do que você contar que o Carlinhos vai ser a solução. Isso contribui para essa rusga da torcida com o Tite”, avaliou Zinho.
Calçade analisa poder de decisão de Gabigol e afirma que o jogador não pode ser reserva
Autor de gols nas três finais de Libertadores que disputou pelo Flamengo, Gabigol não ganhou o título da Nação de “predestinado”, à toa. Com esse ponto em vista, Paulo Calçade afirma que Gabi não pode ser última opção para o ataque do Mengão, ainda mais em fases decisivas como o jogo desta quinta (19), contra o Peñarol, na Libertadores.
“Gabigol tem quatro gols em três finais de Libertadores. A gente está falando de um jogador que em jogos grandes, enormes, ele marca os gols. Ele não pode estar atrás. Hoje ele é a última opção e se encontrar outra, entra na frente dele também”, comentou o jornalista.
Em 2024, Gabigol disputou 26 partidas pelo Mais Querido, marcando apenas quatro gols, sendo dois na Taça Guanabara, e contribuindo também com duas assistências.
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