Artilheiro do São Paulo na temporada, o atacante Jonathan Calleri é uma das principais esperanças do torcedor são-paulino para a final da Copa do Brasil, contra o Flamengo. Em entrevista recente, o jogador revelou que passou por momento de grande tristeza no ano após a vitória por goleada sobre o Santos, em julho.
“Em partes, a vida pessoal e o futebol estão iguais. Às vezes, não, como te disse: fui a figura do clássico, fiquei dois gols, e senti que não era feliz. Chegar na minha casa e estar sozinho e me sentir sozinho, e não me importava a figura que havia sido há três horas. Não me importava o que os jornais falavam sobre o ‘Calleri fazer dois gols em clássico outra vez”, disse o atacante ao canal Botines Sensibles”.
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“Nesse dia eu me tornei o argentino com mais gols na história do São Paulo e o segundo estrangeiro com mais gols na história do São Paulo, e não me importava, entende? A única coisa que queria era me sentir bem, e não me sentia bem”, concluiu o argentino.
As declarações de Calleri mais uma vez chamam a atenção para o cuidado que os atletas precisam ter com o bem-estar psicológico. O Flamengo, por exemplo, é um clube que não tem psicólogo em seu departamento de futebol e jogadores precisam contratar psicólogos de maneira particular caso tenham o interesse.
Artilheiro do São Paulo em 2023, Calleri tem menos gols que Gabigol e Pedro
Calleri é apontado como um dos principais atacantes do futebol brasileiro por ser o artilheiro do São Paulo em 2023. No entanto, o atacante argentino possui apenas 10 gols na temporada e média de 0,26 gol por jogo no ano. Números que o colocam muito atrás dos atacantes do Flamengo.
Apesar de ambos fazerem temporadas abaixo, por diferentes motivos, Pedro e Gabigol levam muita vantagem no números de gols em relação a Calleri. Gabigol, que faz sua pior temporada desde que chegou ao clube, marcou 20 gols no ano, dobro do argentino, e tem média de 0,43 gol por partida.
Pedro vive situação diferente de Gabriel. O atacante começou a temporada com números impressionantes e ultrapassou a marca de 20 gols nos primeiros meses do ano. Contudo, perdeu muito espaço com Jorge Sampaoli e, após ser agredido no vestiário de jogo por ex-preparador físico, atuou em pouquíssimos minutos. Ainda assim, o camisa 9 tem 27 gols no ano e deve ultrapassar marca de 30 gols.