A estreia de Filipe Luís como treinador em Flamengo x Corinthians desta quarta-feira (2), pela semifinal da Copa do Brasil, se tornou o grande assunto do Rubro-Negro. O ídolo rubro-negro está recebendo muitos conselhos e sugestões para esse novo desafio, entre eles um de Casagrande em relação ao tratamento com Gabigol.
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O ex-Flamengo e comentarista fez duras críticas a Tite por tentar “jogar no lixo” o maior ídolo do clube nos últimos anos. Por isso, afirma que não só colocaria Gabigol no time titular, mas também acredita que o Camisa 99 deveria receber a braçadeira de capitão. Estratégia para dar moral e tentar recuperar o atacante no final da temporada.
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“Eu colocaria o Gabriel como titular e de capitão, para tentar recuperar nessa reta final, um cara que foi importante no Flamengo até pouco tempo atrás, você não pode descartar que nem o Tite estava fazendo. O Tite estava jogando por lixo um cara que fez gols em finais de Libertadores, um cara que foi artilheiro vários anos e vários campeonatos seguidos, um cara que querendo ou não é o maior ídolo da torcida dessas últimas décadas, dessa última década talvez, ou pelo menos dos últimos oito anos, é o Gabriel, que o Tite estava empurrando para baixo, e eu acho que o Felipe Luís tem condições de recuperar”, disse Walter Casagrande.
Filipe foi questionado sobre a situação de Gabigol durante sua coletiva de apresentação, nesta terça. O novo treinador falou sobre “dar a vida” para recuperar o atacante, mas também afirmou que só dará mais espaço quando Gabriel demonstrar que está evoluindo em campo.
Não à toa a provável escalação do Flamengo para enfrentar o Corinthians tem Gabigol no banco de reservas. O atleta começa como opção para mudança na equipe, mas a tendência é que seja acionado na segunda etapa. Afinal, é o único centroavante de ofício disponível para a partida.
Comentarista compara postura de Filipe Luís e Tite
No debate com Casagrande, Eduardo Tironi comparou também as posturas de Tite e Filipe Luís em coletivas pelo Flamengo. Ele aponta que, enquanto Filipe chega demonstrando muito entusiasmo, o ex-treinador se tornou um “morto vivo” ao longo do trabalho.
“Até meio contrastando, me parece, não sei se você concorda, com o Tite nos últimos dias no Flamengo, que era uma figura completamente derrotada, completamente com o pneu arriado ali, morta, né? Um morto vivo no comando do Flamengo”, iniciou Tironi, antes de Milly Lacombe opinar: “Sem dúvida nenhuma, gente. O que o torcedor e a torcedora querem? Querem ver, pelo menos, essa conexão, essa paixão.”