Para a Copa do Mundo 2022, muito se discutiu se Tite não deveria ter levado Gabigol. O técnico acabou convocando Pedro, mas não o capitão do Flamengo. Casagrande foi um dos comentaristas que mais defendeu a ida de Gabi para o Catar. No entanto, desta vez o ex-jogador surpreendeu a todos ao incluir sua dupla, Bruno Henrique, como potencial jogador para a Seleção.
Naquela altura, Bruno Henrique estava afastado por lesão. No entanto, Casagrande questiona que os jogadores nunca tenham sido convocados juntos com o sucesso no Flamengo e, 2019 e 2020, por exemplo. Assim, o comentarista decidiu fazer um apelo para que a dupla não seja ignorada por Fernando Diniz, e claro, Carlo Ancelotti, quando assumir em 2024.
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“Será que é tarde demais para testar [Bruno Henrique e Gabigol] na Seleção Brasileira? São dois jogadores muito mal aproveitados pelo Tite, merecia no momento de auge, 2019, 2020, ter a chance de ter jogado os dois como atacantes da Seleção Brasileira. Agora, claro, estão mais velhos, o Bruno Henrique voltou de contusões difíceis”, diz o ex-jogador.
Mas na sequência, Casagrande lembra o bom momento de Tiquinho Soares e diz que há uma maior dificuldade. No entanto, não descarta o teste da dupla na Seleção Brasileira.
“Agora você tem o Tiquinho Soares, que joga para caramba e também merece uma chance na seleção brasileira. Mas por que o Tite nos privou de ver Bruno Henrique e Gabriel jogando como dupla de ataque da seleção brasileira? Isso eu não consigo entender, já não entendia na época e não consigo entender hoje. Gabriel e Bruno Henrique não tiveram a oportunidade de jogarem juntos uma partida, não teve”, complementa no ‘Fim de Papo’.
Casagrande diz que dupla como Gabigol e Bruno Henrique é ‘raro’
O assunto surgiu por conta do gol que salvou o Flamengo no jogo de ida das pitavas de final da Libertadores, contra o Olimpia. Bruno Henrique fez de cabeça após bom passe de Gabigol. Por isso, Casagrande se rendeu aos jogadores do ataque do Mengão.
“Gabriel e Bruno Henrique têm esse entrosamento mais perfeito que os outros. Os dois sabem dependendo da posição em que um pega a bola e o outro está na área, o que fazer. Bastou o Gabriel olhar onde está o Bruno Henrique e saiu o gol. Se você prestar atenção o Gabriel pega a bola, dá uma olhadinha, levanta a cabeça e joga, porque ele viu o Bruno Henrique, ele já sabia. Esse tipo de dupla não existe mais, é raro”, finaliza.
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