Nesta quarta-feira (5), Wilson Seneme, presidente da comissão de arbitragem da CBF, anunciou mudanças que serão feitas na arbitragem para o Brasileirão 2023. As principais alterações serão no VAR e nas análises de impedimento.
A CBF tem realizado diversas mudanças em regulamento para o Brasileirão 2023. A entidade aumentou as punições para casos de racismo e uso de sinalizadores. Além disso, a CBF restringiu a possibilidade de times venderem mando de campo.
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A seguir, veja quais serão as mudanças da arbitragem para o Campeonato Brasileiro 2023:
Anúncio da decisão do VAR
Nesta temporada, todos os lances que forem revisados pelo árbitro de vídeo serão transmitidos nos telões dos estádios. Além disso, o árbitro da partida comunicará a decisão com microfone, para informar também quem está no estádio. O intuito das mudanças é dar mais transparência.
Vale ressaltar que a FIFA adotou este modelo durante o Mundial de Clubes que o Flamengo disputou. Contudo, o árbitro apenas comunica a decisão. Em lances polêmicos, o ideal seria o árbitro explicar o motivo da marcação.
Regra do impedimento
A CBF realiza o treinamento com árbitros na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Durante os treinos, a recomendação foi de que a regra do impedimento mudou. Agora, quando a linha do atacante estiver sobreposta à linha do zagueiro, o lance será validado com benefício ao time que fizer o gol. Assim como acontece na Premier League, por exemplo.
Cartões por reclamação
A Fifa e a CBF pretendem intensificar as punições contra reclamações excessivas com a arbitragem. Dessa forma, Wilson Seneme informa que jogadores receberão cartão amarelo todas as vezes que acompanharam o árbitro até a área de revisão do VAR.
“A Fifa está preocupada com a ação de jogadores e técnicos para pressionar a arbitragem. Dando um exemplo prático: toda vez que o árbitro for fazer a revisão do VAR e o jogador for correndo atrás do árbitro, receberá o cartão amarelo. Na zona de revisão, se tiver alguém perturbando ele, também vai mostrar o cartão amarelo”, disse o presidente da comissão de arbitragem.
Quantidade de atletas no aquecimento
Apenas seis jogadores estão autorizados a realizar os aquecimentos. De acordo com Seneme, a ideia é reduzir a quantidade de pessoas que ficam na área destinada. Esta decisão é no mínimo curiosa, já que os clubes podem ter 12 jogadores no banco de reservas e realizar cinco alterações por partida do Brasileirão.
“O preparador físico que fará a gestão desse rodízio. Com parte dos jogadores no banco fica mais fácil de se controlar possíveis reclamações”, finalizou.
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