A Copa do Mundo teve como uma das características principais os longos acréscimos que os árbitros davam, diferente do que acontece ao redor do mundo. Diversos jogos tiveram algo em torno de sete a dez minutos e surpreendeu os espectadores. Essa foi uma instrução da Fifa com o intuito de proporcionar mais bola rolando nos jogos. Mas o mesmo pode acontecer no Brasil.
Pelo menos, é o que quer Wilson Luiz Seneme, presidente da comissão de arbitragem da CBF. O mandatário explica que deve-se repor o tempo perdido nas comemorações dos gols dos times.
“Os times têm que poder celebrar os gols normalmente, pois faz parte do futebol. No entanto, esse tempo que é perdido também tem que ser calculado, assim como já acontece com as substituições e as análises do VAR”, diz à ESPN.
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No entanto, não é tão simples quanto parece. Wilson explica que seria preciso fazer algumas melhorias e ainda cita o chip na bola, que faz o relógio do árbitro apitar caso entre totalmente, confirmando o gol.
“Para ter esse sistema, são precisas 12 câmeras a mais, além das câmeras de televisão que já existem. Também são necessários dois softwares: um que aplica o impedimento a partir da posição do corpo dos jogadores e outro que gera a imagem que é mostrada no telão. Isso sem falar no sistema de chip na bola”, complementa.
A arbitragem brasileira, inclusive, foi um dos destaques na Copa. Wilton Pereira Sampaio apitou quatro partidas e foi quem mais esteve em campo como juiz principal nesta edição. Seu desempenho foi muito elogiado e bem visto pelos estrangeiros da Fifa.
Flamengo busca nono título do Brasileirão em 2023
Com Dorival Júnior, o Flamengo não conseguiu buscar o Brasileirão em 2022 e ficou com as copas. Campeão da Libertadores e da Copa do Brasil, o clube entrou com reservas em diversas partidas Campeonato Brasileiro. Terminando na quinta posição, o Mais Querido busca voltar mais forte na próxima temporada para conquistar o nono título.