Lendário atacante do Flamengo na década de 50, Aluísio Francisco da Luz – o Índio – vai ganhar um documentário sobre a sua carreira. Histórico em vários âmbitos para o futebol, ele é um dos dez maiores artilheiros da história do Rubro-Negro.
Baseado em livro homônimo, o documentário “Índio, o herói de 57” começa a ser gravado nesta sexta-feira (27), em São Paulo, com produção de Fábio Henrique. A obra escrita, inclusive, contou com lançamento em bela cerimônia na Gávea, em junho de 2022.
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“Vamos começar a gravação desse projeto grandioso produzido com muito zelo e afinco. Contar a história de Índio é imprescindível para os amantes do futebol, os flamenguistas e corinthianos, os nordestinos, os paraibanos, todos merecem saber quem foi ou conhecer melhor o craque que encantou o país na década de 50 e 60. Será uma bela jornada, e ainda passaremos por outros locais de gravação, para detalhar e tornar ainda mais bonito nossa película”, afirmou Fábio Henrique.
Índio defendeu o Flamengo durante oito anos (1949 a 1957) e ganhou diversos títulos com a equipe, incluindo o tricampeonato carioca em 53, 54 e 55. Nesse período ele foi o artilheiro da equipe, pela qual balançou as redes em 142 oportunidades.
Além do Flamengo, Índio fez história da Seleção Brasileira e na Espanha
Assim como marcou sua época no Flamengo, Índio também fez história na Seleção Brasileira e no Espanyol, da Espanha, histórias também contadas no documentário. Nesse sentido, com a camisa verde e amarelo, ele foi um dos primeiros nordestinos a atuarem pela equipe.
Natural de Cabedelo, na Paraíba, Índio também fez um gol especial pela seleção. Em 1957, nas Eliminatórias para a Copa do Mundo da Suécia, marcou o gol que classificou o Brasil para o Mundial.
Apesar de decisivo nas eliminatórias, o ex-Flamengo ficou de fora da Copa devido a uma lesão. Para o seu lugar, o treinador Vicente Feola apostou em Pelé, garoto de apenas 17 anos, que foi fundamental na conquista do primeiro título de Copa do Mundo para o Seleção Brasileira.
Grande amigo de Evaristo de Macedo, Índio decidiu seguir seus passos e foi para a Espanha. Lá, passou a atuar pelo Espanyol, rival do Barcelona de Evaristo. O curioso, no entanto, é que Índio se tornou o primeiro negro a atuar pela equipe.
Índio faleceu em abril de 2020.
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