Neste domingo (11), sem jogos da Copa do Mundo, a Conmebol realizou em Doha, capital do Catar, uma homenagem ao Rei Pelé. A Confederação Sul-americana organizou o evento “Força, Pelé“, onde lançou uma campanha desejando melhoras ao maior jogador da história do futebol, que segue internado no Brasil.
O fato curioso que chamou atenção dos presentes foi que o evento só contou com a presença de ex-jogadores argentinos, como o lateral Javier Zanetti, que fez história com a camisa da Inter de Milão, e do goleiro Nery Pumpido. Os pentacampeões do mundo com a Seleção Brasileira, Ronaldo, Kaká, Cafu e Rivaldo receberam convites, mas não compareceram a homenagem.
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Os convites foram confirmados pela Conmebol, mas a entidade teve como resposta que alguns já haviam retornado ao Brasil após a eliminação para a Croácia. Este, por exemplo, foi o caso do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues. A Entidade brasileira esteve representada no evento pelo vice-presidente Fernando Sarney.
Zanetti a princípio não iria discursar, mas ex-lateral falou após convite do apresentador do evento, que curiosamente também é argentino: “Pelé foi inspiração para muitos do futebol. Mandamos todas as forças para que se recupere. O que Pelé transmite é motivo de orgulho. Ele nunca dividiu. Sempre quis unir. Pelé é um grande exemplo”, afirmou o ídolo da Inter de Milão.
Conmebol propõe mudança em estrelas da camisa do Brasil em homenagem à Pelé
Ainda na campanha “Força, Pelé”, a Conmebol propôs à CBF que a camisa da Seleção Brasileira tenha uma mudança em suas estrelas que representam os títulos mundiais. Três das cinco estrelas seriam transformadas em três corações, em referência aos três títulos conquistados por Pelé, e também pelo nome da sua cidade natal, Três Corações, em Minas Gerais.
“É nossa proposta para que Pelé sempre viva na camisa do Brasil: que mude três de suas estrelas por três corações. Para que todos sempre saibam que esses três corações não são apenas para ele (Pelé), mas para relembrar o jogo bonito, não só o talento individual”, afirmou Alejandro Dominguez, presidente da Conmebol.