Uma notícia impactante sacudiu as redes sociais dias antes do início da Copa do Mundo do Catar. Nessa quinta-feira (17), o perfil Amjad Taha publicou no Twitter a informação de que o Catar teria tentado subornar jogadores do Equador para garantir a vítória do país sede na partida de abertura do Mundial.
De acordo com Taha, que se apresenta nas redes sociais como Especialista em Assuntos Políticos Estratégicos, o Catar teria pago US$ 7,4 milhões para oito jogadores equatorianos para garantir uma vitória catari por 1 a 0. Ele garante que a informação veio de dentro do Equador. veja o Tweet original.
A postagem viralizou imediatamente e foi inclusive reproduzida em diversas matérias da mídia tradicional. Taha não apresentou qualquer prova para a alegação grave que fez sobre suborno na Copa do Mundo. Nesta sexta-feira (18), o autor e especialista britânico em oriente médio Marc Jones Owens postou também no Twitter um fio mostrando porque a notícia era falsa.
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Inicialmente, Owens caracterizou Amjad Taha como um costumaz “desinfluenciador”, pois propaga informações falsas com frequência. Em seguida, o especialista revelou outras instâncias em que Taha publicou notícias falsas em suas redes. O professor afirmou ainda que Taha foi a única fonte da falsa informação sobre o suposto suborno na Copa do Mundo.
Copa do Mundo do Catar está envolta em controvérsias
A Copa do Mundo do Catar está recehada de controvérsias desde a escolha do país, em 2010. O país foi acusado de utilizar trabalhadores imigrantes em estado de semi-escravidão para construir estádios e outras instalações.
Além disso, antes da Copa do Mundo, entidades defensoras dos direitos das pessoas LGBTQIA+ acusam o Catar de não respeitar os membros da comunidade. Inclusive, algumas seleções prometeram utilizar braçadeiras de capitão com aas cores do arco-iris, símbolo do movimento LGBTQIA+.
O Catar também recebeu acusações de cercear os direitos da mulheres e a liberdade de imprensa nos meses anteriores à Copa do Mundo. A cantora Shakira recusou participar do show de abertura da Copa por não concordar com o tratamento dado às mulheres no país.