Após a partida, membros do Criciúma se manifestaram sobre a marcação do pênalti para o Flamengo. Tanto Barreto, que foi infantil ao chutar a bola em cima da jogada de Cebolinha, quanto técnico e gerente de futebol, reclamaram da decisão do árbitro Maguielson. No entanto, o trio mostra desconhecer a regra que culminou no gol de Gabigol com “assistência” de Ed Alves, torcedir que jogou bola em campo.
Após o jogo, o zagueiro Barreto, que cometeu a infração, se posicionou mostrando desconhecer a regra. Ele comenta que, na sua cabeça, não poderia haver duas bolas em campo, e por isso, chutou deliberadamente na bola válida para a partida. De acordo com o jogador, sua ideia era chamar atenção de Maguielson, árbitro do jogo, para a bola extra em campo.
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“Foi instinto. Quando vi a segunda bola no campo, tinha na cabeça que duas bolas envolvendo o lance não podia. Chutei contra o adversário realmente para o juiz notar que tinha duas bolas, então, claro, eu não sabia que seria pênalti. Se não, eu não faria. A minha intenção na hora realmente foi bem instintiva. Jamais prejudicaria meus companheiros”, diz Barreto.
Gerente de futebol e técnico do Criciúma endossaram choro
As reclamações persistiram, e o gerente de futebol Alex Brasil, do Criciúma, participou da coletiva de imprensa para reforçar o choro e o desconhecimento da regra. Alex achou que seria uma boa ideia se queixar da escolha do árbitro por sua localidade.
“Não quero ensinar gestão a ninguém, mas, antes do início da competição, qual era o campeonato do Criciúma? Sempre colocamos que era o de manutenção. Já que todos antes sabiam do nosso campeonato, não deve árbitro baiano apitar jogo do Criciúma nesse momento. Gaúcho, carioca. Não quero levantar suspeitas, mas gestão de arbitragem é uma coisa que poderia ser feita. Atrapalha um processo que a gente vem desenvolvendo”, diz Alex Brasil.
O técnico Claudio Tencati chega a admitir que a marcação do pênalti é correta. No entanto, diz que o jogo deveria ser tido paralisado por uma segunda bola em campo, ignorando que isso prejudicaria o time do Flamengo, que nada tem a ver com o lançamento da bola no gramado.
“Algumas coisas você não controla e a arbitragem tem sido um ponto fora da curva. Não só contra o Criciúma. O lance que termina em pênalti, marcar, está correto. Mas a origem, a regra é clara, se tem uma segunda bola no setor envolvido na jogada, tem que parar. Uma bola estava próxima a outra. Essa é a reclamação. Deveria ter parado o lance. A segunda bola estava no setor da jogada”, opina.
PC Oliveira discorda de treinador sobre pênalti para o Flamengo
PC Oliveira mostra que o Criciúma tenta brigar com a regra. Ao contrário do que Claudio acredita, o ex-árbitro explicou, ao vivo durante a transmissão do jogo, que o árbitro só deveria ter paralisado o jogo pela presença da segunda bola caso ela interferisse diretamente na jogada.
“De acordo com a regra, o jogo só é paralisado quando você tem uma segunda bola no campo se essa segunda bola interferir no andamento do jogo. Só houve a interferência a partir de uma ação proposital, deliberada, intencional do Barreto”, explicou PC.
Além disso, PC esclareceu a regra que culminou na marcação do pênalti para o Flamengo.
“Tem uma segunda bola no campo de jogo e tem uma ação proposital do Barreto jogando essa segunda bola na bola principal do jogo. Essa segunda bola de acordo com a regra é considerada um objeto, e na regra 12 das infrações punidas com tiro livre direto, e como foi dentro da área tiro direto é pênalti, toda vez que um jogador usa um objeto e arremessa contra um adversário, um membro da arbitragem ou na bola do jogo, como foi o caso, o jogo deve ser reiniciado com tiro livre direto. Pênalti bem marcado”, afirmou Paulo César.
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