A proximidade das eleições municipais parece ajudar o Flamengo na negociação com a Caixa Econômica Federal pelo terreno do antigo Gasômetro, onde o clube pretende construir um estádio. Liderados pelo prefeito Eduardo Paes, políticos do Rio fazem pressão para banco aceitar termos do clube e o deputado federal Pedro Paulo (PSD) cobra participação do presidente Lula.
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Pedro Paulo, cotado para ser vice na chapa de Paes na tentativa de reeleição, fala constantemente sobre o estádio do Flamengo. Ele atua com dirigentes e grupo de políticos para tentar fazer a Caixa aceitar os R$ 250 milhões que o Fla aceita pagar pelo terreno. Contudo, diante de banco que quer apenas lucrar, pede a ajuda de Lula.
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“A Prefeitura do Rio está muito empenhada em ajudar nesse processo, porque todos ganham. O governo federal pode ter uma participação mais colaborativa. É preciso trazer o presidente Lula para essa história”, disse Pedro Paulo
O grupo que tenta ajudar o Flamengo conta também com o deputado federal Doutor Luizinho (PP) e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), responsável por indicar Carlos Vieira à presidência da Caixa, assim como muitos vice-presidentes.
“Estamos unidos, trabalhando para estreitar os laços entre Flamengo, prefeitura e Caixa. O presidente Arthur Lira também está fazendo isso”, afirmou Doutor Luizinho.
Dirigentes do Flamengo e os deputados se encontraram com representantes da Caixa nas últimas semanas para seguirem as tratativas. Segundo o O Globo, o banco estatal aceita os R$ 250 milhões pelo terreno, mas necessidade de incluir potencial construtivo faria clube gastar até três vezes mais.
A negociação inclusive chegou ao presidente da república, mas decisão foi aguardar por resolução entre as partes e não se envolver ao menos neste momento.
Flamengo propõe nova estratégia para acelerar negociação
O ritmo lento nas negociações é algo natural para tratativas dessa magnitude, mas dirigentes e políticos buscam soluções para acelerar o processo. Isso porque os primeiros contatos aconteceram ainda em 2023 e, cerca de sete meses depois, o impasse ainda é o valor do terreno e o potencial construtivo.
A última proposta apresentada foi dividir o negócio em duas partes: venda do terreno por R$ 250 milhões e negociar o potencial construtivo futuramente. O Mengão planeja incluir potencial da Gávea para abater o valor pedido pela Caixa Econômica. No entanto, processo precisa de aprovação de políticos e leva mais tempo.
O banco, dono do fundo que administra o local, afirma que possibilidade é inviável. Isso porque regras do fundo admitem apenas a negociação integral da área e movimento poderia ser alvo da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Transferência de terrenos públicos no Rio para amenizar prejuízo também foi umas das possibilidades levantadas. Executivos da caixa, apesar de com posições firmes no negócio, garantem desejo de encontrar soluções. Novos encontros devem acontecer.
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