Maracanã, Kléber Andrade, Pacaembu, Aeroporto Santos Dumont. Um mar de pessoas cantando em uma só voz “uma vez Flamengo, sempre Flamengo“. Não importa o local, horário, dia ou estação do ano. Isso não é sobre uma torcida, mas sim uma Nação inteira e um clube que é mais do que apenas isso. É uma história de amor que nem os mais românticos escritores poderiam sonhar. É um amor inexplicável, indescritível, imensurável.
O texto de Gregorio Duvivier, de título similar, falava sobre uma mulher e o amor. Este também falará de amor, mas sobre homens, mulheres, crianças e cada um que, de sua forma particular, vive para amar um clube. Não é só sobre 90 minutos e onze caras correndo atrás da bola com uma camisa rubro-negra. São 40 milhões de apaixonados que, por esse tempo, podem esquecer das dificuldades da vida e simplesmente amar. O Manto Sagrado, o Mais Querido, a nossa verdadeira paixão.
É difícil explicar como o Flamengo mexe com a gente. Só alguém muito apaixonado pararia tudo para acompanhar o desembarque de um futuro ídolo, ou o embarque de, quem sabe, futuros campeões. Só alguém muito apaixonado sofre a semana inteira pensando naquele jogo, o mais importante de uma temporada inteira. Quem poderá dizer que eles estão errados? O amor não é racional. É loucura, sufoco, paixão e muitas outras palavras que ainda não foram inventadas ou não estão no dicionário.
Do fundo de nossos corações mais loucamente apaixonados, gritamos “Vamos, Flamengo“. E nós vamos juntos, buscar mais um título. Contra tudo, contra todos. Contra a desconfiança, a zica, os secadores adversários e os números. A favor, nosso amor incondicional. Quem poderá duvidar de você? Joguem como os amamos e assim, ganharemos o campeonato.
“Torcida chata e nojenta essa do Flamengo. Se julgam superiores em tudo…Mas com razão, não é?” – Bussunda